Este artigo não tem cunho teológico apesar de ser minha intenção atingir os cristãos e até os não cristãos que acessam o blog e compartilham do mesmo pensamento, e àqueles que discordam, todo dia é dia de rever conceitos. (rsrs...)
Tenho sentido nesses últimos dias uma inquietação em minha alma com relação a nossa sociedade, e quando falo em sociedade não estou sendo específico a nenhuma classe social, apesar de que com algumas exceções, um pequeno grupo não se sente tão vitima de tudo o que temos visto e ouvido, apesar de muitos taparem olhos e ouvidos para a realidade e preferirem viver alheios em seus “mundinhos”.
Antes de tudo, confesso que nunca fui tão perceptivo e interessado em questões que nos atingem quase que inevitavelmente como população integrante de um sistema sócio-político, talvez seja esse o principal motivo que nos deixe tão reféns desse sistema, a falta de interesse pela forma de como ele é conduzido. Essas questões que tem nos cercado ao ponto de nos sufocar são as que estão a essa altura na proeminência dos acontecimentos, mas disso falo mais adiante.
A priori, quero começar falando sobre nós, população brasileira que vive seu ápice de consumismo e de valorização das coisas sem valor, uma sociedade que tem como prática cultural de sua grande maioria, cultuar seu próprio nariz, uma sociedade que chegou a era da informação com o maior numero de desinformados, e isso não se dá apenas pela educação defeituosa oferecida por nosso governo, mas também pela desestruturação familiar que tem criado seus filhos como se fossem uma carga pesada a ser levada por um certo tempo, e que mais na frente é abandonada a sua própria sorte. (Família desestruturada = Sociedade desestruturada)
Nossos princípios são egoísmo e auto-satisfação, nossos propósitos, satisfazer o EGO e preencher o vazio da nossa existência com algo rápido, prático e duradouro, sendo que para isso usamos na maioria das vezes as coisas mais insignificantes que foram “inventadas”, e que jamais servirão para tal propósito por serem superficiais, nosso velho modismo. Práticas superficiais para pessoas superficiais que vivem sentimentos superficiais e se satisfazem com tudo o que é superficial, resultado? Vida superficial. E toda essa superficialidade tem suas conseqüências, e geralmente essas conseqüências são drásticas, dolorosas e imperceptíveis em primeiro plano.
E aí, a conseqüência de todo esse desprezo que damos a coisas importantes e verdadeiramente úteis ficam renegadas como descartáveis e dispensáveis em sua grande maioria já que não trarão o resultado sem a necessidade de esforço, pois o que importa é satisfazer o imediatismo nosso de cada dia mesmo que para isso eu perca a capacidade de analisar os motivos e objetivos de tudo que estar ao redor.
Com isso, criou-se uma sociedade capaz de viver monopolizada por sua incapacidade de dirigir seu próprio pensamento. Pensamento esse que está cativo a um desejo, uma vontade, um sentimento, que na maioria das vezes não se sabe nem o quê ou o porquê de sua maneira de pensar. Mas isso, não é o X da questão desse artigo.
A questão é: enquanto vivemos essa “existência” que chamamos de vida, existem aqueles que por “habilidade” não sei se natural ou adquirida, aproveitam-se dessa forma de encarar a vida da grande maioria da nossa nação, e de maneira cruel fazem e desfazem de forma bizarra e sem nenhum escrúpulo, todo tipo de atrocidade social e política, e tudo isso com o aval dos mesmos que posteriormente serão massacrados e humilhados pelos seus “representantes” que os enganam em suas próprias vontades.
Vemos e revemos dia após dia em todo tipo de mídia (umas confiáveis e outras nem tanto) os abusos cometidos pelos gestores públicos em todas as escalas e níveis existentes, usam e abusam de direitos criados por eles mesmos e que só beneficiam eles mesmos, para com isso obterem não só vantagens financeiras, mas também para adquirirem “poder” sobre outros.
E esse sistema governamental tem como sua pior conseqüência não só a evasão e a apropriação indevida de recursos públicos, mas cria a filosofia de que qualquer um em qualquer nível público ou privado pode usar de meios ilícitos para obter vantagens, e essa prática é absorvida pelo pensamento do “nada acontece” e assim a freqüência vai dando a impressão de que “o que não pode” já é permitido.
E enquanto vemos a proliferação de abusos cometidos por repartições publicas e empresas fornecedoras de necessidades básicas como água, luz e telefone, cometendo abusos e desmandos de toda natureza e ainda “escravizam” seus clientes que não tem opção de mudança, e por isso somos obrigados a somente aceitarmos (de preferência calados!) toda essa situação.
E de quem é a culpa? Do governo? Dos donos dessas empresas? Do sistema que massacra a muitos para o proveito de poucos? Eu diria que no caso de nosso país o maior culpado não são esses citados, mas a nossa passividade e aceitação de tudo aquilo que acontece ao nosso redor, e que no final das contas somos os mais prejudicados. Preferimos dar mais importância ao nosso futebol, ao nosso carnaval, as nossas inutilidades (novelas e outros) de entretenimento, a ter que prestarmos esse tempo em favor de situações verdadeiramente importantes.
Somos escravos não do sistema, não do governo, não das empresas, mas da nossa incapacidade de nos indignarmos e agirmos em favor do bem comum, bem esse que é maior e mais amplo que nossa vontade egoísta de cada dia.
Não é apenas um pensamento religioso que fará do nosso país um lugar mais justo e menos corrupto, é sim acreditarmos que enquanto formos exclusivistas ao invés de inclusivistas sempre seremos escravos de nossa incapacidade de pensar e agir em conjunto.
Quer um país mais justo e de melhor resultado social? Viva não somente para você, mas para o bem comum. Ser cidadão é papel de quem acredita que tudo pode ser diferente.
Tenho sentido nesses últimos dias uma inquietação em minha alma com relação a nossa sociedade, e quando falo em sociedade não estou sendo específico a nenhuma classe social, apesar de que com algumas exceções, um pequeno grupo não se sente tão vitima de tudo o que temos visto e ouvido, apesar de muitos taparem olhos e ouvidos para a realidade e preferirem viver alheios em seus “mundinhos”.
Antes de tudo, confesso que nunca fui tão perceptivo e interessado em questões que nos atingem quase que inevitavelmente como população integrante de um sistema sócio-político, talvez seja esse o principal motivo que nos deixe tão reféns desse sistema, a falta de interesse pela forma de como ele é conduzido. Essas questões que tem nos cercado ao ponto de nos sufocar são as que estão a essa altura na proeminência dos acontecimentos, mas disso falo mais adiante.
A priori, quero começar falando sobre nós, população brasileira que vive seu ápice de consumismo e de valorização das coisas sem valor, uma sociedade que tem como prática cultural de sua grande maioria, cultuar seu próprio nariz, uma sociedade que chegou a era da informação com o maior numero de desinformados, e isso não se dá apenas pela educação defeituosa oferecida por nosso governo, mas também pela desestruturação familiar que tem criado seus filhos como se fossem uma carga pesada a ser levada por um certo tempo, e que mais na frente é abandonada a sua própria sorte. (Família desestruturada = Sociedade desestruturada)
Nossos princípios são egoísmo e auto-satisfação, nossos propósitos, satisfazer o EGO e preencher o vazio da nossa existência com algo rápido, prático e duradouro, sendo que para isso usamos na maioria das vezes as coisas mais insignificantes que foram “inventadas”, e que jamais servirão para tal propósito por serem superficiais, nosso velho modismo. Práticas superficiais para pessoas superficiais que vivem sentimentos superficiais e se satisfazem com tudo o que é superficial, resultado? Vida superficial. E toda essa superficialidade tem suas conseqüências, e geralmente essas conseqüências são drásticas, dolorosas e imperceptíveis em primeiro plano.
E aí, a conseqüência de todo esse desprezo que damos a coisas importantes e verdadeiramente úteis ficam renegadas como descartáveis e dispensáveis em sua grande maioria já que não trarão o resultado sem a necessidade de esforço, pois o que importa é satisfazer o imediatismo nosso de cada dia mesmo que para isso eu perca a capacidade de analisar os motivos e objetivos de tudo que estar ao redor.
Com isso, criou-se uma sociedade capaz de viver monopolizada por sua incapacidade de dirigir seu próprio pensamento. Pensamento esse que está cativo a um desejo, uma vontade, um sentimento, que na maioria das vezes não se sabe nem o quê ou o porquê de sua maneira de pensar. Mas isso, não é o X da questão desse artigo.
A questão é: enquanto vivemos essa “existência” que chamamos de vida, existem aqueles que por “habilidade” não sei se natural ou adquirida, aproveitam-se dessa forma de encarar a vida da grande maioria da nossa nação, e de maneira cruel fazem e desfazem de forma bizarra e sem nenhum escrúpulo, todo tipo de atrocidade social e política, e tudo isso com o aval dos mesmos que posteriormente serão massacrados e humilhados pelos seus “representantes” que os enganam em suas próprias vontades.
Vemos e revemos dia após dia em todo tipo de mídia (umas confiáveis e outras nem tanto) os abusos cometidos pelos gestores públicos em todas as escalas e níveis existentes, usam e abusam de direitos criados por eles mesmos e que só beneficiam eles mesmos, para com isso obterem não só vantagens financeiras, mas também para adquirirem “poder” sobre outros.
E esse sistema governamental tem como sua pior conseqüência não só a evasão e a apropriação indevida de recursos públicos, mas cria a filosofia de que qualquer um em qualquer nível público ou privado pode usar de meios ilícitos para obter vantagens, e essa prática é absorvida pelo pensamento do “nada acontece” e assim a freqüência vai dando a impressão de que “o que não pode” já é permitido.
E enquanto vemos a proliferação de abusos cometidos por repartições publicas e empresas fornecedoras de necessidades básicas como água, luz e telefone, cometendo abusos e desmandos de toda natureza e ainda “escravizam” seus clientes que não tem opção de mudança, e por isso somos obrigados a somente aceitarmos (de preferência calados!) toda essa situação.
E de quem é a culpa? Do governo? Dos donos dessas empresas? Do sistema que massacra a muitos para o proveito de poucos? Eu diria que no caso de nosso país o maior culpado não são esses citados, mas a nossa passividade e aceitação de tudo aquilo que acontece ao nosso redor, e que no final das contas somos os mais prejudicados. Preferimos dar mais importância ao nosso futebol, ao nosso carnaval, as nossas inutilidades (novelas e outros) de entretenimento, a ter que prestarmos esse tempo em favor de situações verdadeiramente importantes.
Somos escravos não do sistema, não do governo, não das empresas, mas da nossa incapacidade de nos indignarmos e agirmos em favor do bem comum, bem esse que é maior e mais amplo que nossa vontade egoísta de cada dia.
Não é apenas um pensamento religioso que fará do nosso país um lugar mais justo e menos corrupto, é sim acreditarmos que enquanto formos exclusivistas ao invés de inclusivistas sempre seremos escravos de nossa incapacidade de pensar e agir em conjunto.
Quer um país mais justo e de melhor resultado social? Viva não somente para você, mas para o bem comum. Ser cidadão é papel de quem acredita que tudo pode ser diferente.
E enquanto você reflete sobre isso, eu continuo (indignado) crendo e pensando, pois isso é o que faz crescer.
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