Deus não necessita de defensores. Ele não precisa de nada para justificar seus atos soberanos neste mundo. Ele é o Criador, o Formador e o Moldador. É o Todo-Poderoso. Por ser todo-poderoso, Deus detém controle absoluto de tudo o que criou. Nada do que ele faz pode ser injusto— todos os seus atos são retos.
Inexiste lei capaz de considerá-lo injusto, por ser ele o legislador. Ele declarou o fim desde o princípio, e tem realizado, realizou e continuará a realizar toda a sua vontade (Is 46.10). Tudo o que acontece neste mundo ocorre apenas porque assim o decretou o Senhor, de acordo com seu beneplácito. Quem reverencia o direito soberano do Senhor, e sua capacidade, de reger toda a criação como lhe apraz não vê necessidade de defender esta proposição.
Todavia, existem alguns que afirmam se regozijar na soberania divina absoluta e, no entanto, sentem a necessidade de defendê-lo e justificá-lo perante o mundo. O Senhor é soberano na salvação. Antes da fundação do mundo, ele elegeu alguns para a salvação e outros para a condenação apenas porque lhe aprouve (Rm 9.11) — não por alguma coisa boa ou má prevista.
Alguns religiosos modernos não vêem razão para defender o que consideram “bom” — como a eleição soberana em Cristo. Porém, ainda que apreciem da boca para fora a eleição para a salvação, muitas vezes tentam justificar o decreto divino concernente à reprovação, ou simplesmente o negam de forma absoluta.
Por que os homens são condenados ao inferno? A resposta óbvia a esta pergunta é apresentada na Palavra divina: porque o Senhor o determinou segundo sua vontade. Não há necessidade de justificar a resposta! É verdade que os homens são pecadores e merecem a condenação eterna. Mas por que eles são pecadores? Por que eles foram feitos pecadores? Não foi pelo fato de aprazer ao Senhor ser glorificado mediante a reprovação desses homens?
Esta não é uma pergunta difícil de responder, e qualquer tentativa de amenizá-la equivale a desonrar o Criador em seu governo soberano sobre tudo o que existe.
"Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição; para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou, os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?" (Rm 9.21-24 )
Deus Abençoe a todos!
Por favor, não quero ofender.
ResponderExcluirOlha esse radicalismo de condenação do homem, ta meio equivocado, ore, reveja, consulte, estude, reflita, pense melhor, pois a soberania de Deus não é irresponsável, posso até entender irresistível, mas não inconsequente não é porque é e ponto final. Senão do que adiantaria o sacrifício do Verbo de Deus, Jesus Cristo, essa condenação vem precedida de algo, ou seja, a rebeldia contra o criador. Mas esse assunto é muito profundo, peço que reveja, principalmente com o Salvador, não é uma questão puramente de opinião.
Reginaldo, SJCampos
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ResponderExcluirCertamente que Deus jamais agiria de maneira inconsequente, mesmo pq, se ele fizesse isso deixaria de ser perfeito, e consequentemente, deixaria de ser Deus.
Deus eh soberano. Fato! Nada sai do seu controle, i tudo acontece segundo a sua vontade, i antes q o mundo fosse formado Ele escolheu os seus, não pq viu algo bom no homem, mas para q sua glória i o poder de sua Graça fosse manifesta.Louvado seja esse Deus, que eh rico em amor i misericórdia.
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