quarta-feira, 27 de abril de 2011

Pentecostal? Não, Obrigado!



Que me perdoem os mais “espirituais”, mas uma coisa tem me aborrecido profundamente com relação aos cristãos ultimamente, principalmente os “DO FOGO!” Sei que a doutrina dos pentecostais é baseada em entendimentos meio que “divergentes” de uma doutrina bíblica ortodoxa, sei que a busca por conhecimento e um entendimento sadio das Escrituras Sagradas por grande parte dos pentecostais não é algo tão zelado por essa “vertente” cristã, sei que muitos preferem buscar uma “espiritualidade modelo” a um comprometimento com um estudo minucioso e aprofundado das Escrituras, sei que grande parte dessa “vertente” de cristãos estão sempre mais preocupados com sua aceitação em seu próprio meio, a serem fieis e praticantes de uma teologia biblicista e sem manifestações exacerbadas nomeadas de “espirituais”.

Não é um incomodo com as pessoas em si que seguem essa “vertente”, visto que por mais de 18 anos fiz parte dela, mas é um incomodo (e grande) com a exagerada forma de pregação de um evangelho que mais parece um “manual de escravidão espiritual” do que uma palavra de libertação deixada e ensinada por meio de Cristo. Uma mensagem que é apresentada nos púlpitos, nas reuniões, nos encontros, onde quer que seja exposta, cheia de persuasão e exigências um tanto que inumanas, visto que tem uma apelação a um sacrifício quase que existencial do ser, quase algo do tipo “auto penitência”.

É revoltante e ao mesmo tempo triste, ver que a mensagem do Evangelho vem sendo “assassinada” por uma teologia miserável em amor fraternal, e despida de conhecimento bíblico e mover do Espírito de Deus, mas que se vê como a “Chave Mestre” do entendimento e da compreensão de toda a revelação de Deus nas Escrituras.

Pessoas que são mestres aos seus próprios olhos devastam as igrejas e os grupos de cristãos com uma mensagem que pôe Deus como objeto e o homem como seu manipulador. Enchem nossos ouvidos dos mais ávidos absurdos em nome de uma falsa e hipócrita religiosidade que chamam de “santidade” ou “espiritualidade”.

Contudo creio que ainda existem muitos que não se renderam ou se venderam a essa mensagem “porca” (perdoem o termo) que tem sido jogada ao ventilador e se espalhado impregnando a consciência, já confusa, de muitos cristãos, ignorando completamente textos bíblicos como “Hb 10:10. Na qual vontade temos sido santificados pela oblação (sacrifício) do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez.” e assim querem a qualquer preço e qualquer custo, serem vistos como merecedores e donos de uma santidade ao meu ver mais escrava do que santa, conseguida de forma enganosa por meio de méritos próprios e assim rejeitando a verdadeira obra de santificação que acontece por meio de Cristo. “Hb 10:14. Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados.”

Perdoem-me por algumas de minhas palavras, mas ferve dentro do meu peito um sentimento de revolta e indignação por ver que muitos desses “fariseus” vêm fazendo cada vez mais os que foram livres pela obra de Cristo em novos escravos de sua religião hipócrita, transformando a mensagem que Salva da condenação eterna em uma mensagem que escraviza a vida dos que a seguem. Esse não é o Evangelho! Essa não foi à mensagem que Cristo pregou! Essa não é a maneira que os apóstolos de Jesus e seus sucessores deixaram de ensino e caminho a ser seguido! Esse não é o Evangelho de Cristo; Sabe por quê? “Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” Mt 11:30
 
É uma pena que ser pentecostal em nosso mundo contemporaneo é muito mais um sinônimo de "escravidão religiosa" a uma verdadeira Liberdade em Cristo! Pentecostal, eu? Não, Obrigado!
 
E enquanto você reflete sobre isso, me perdoe pela franqueza, mas continuo crendo e pensando pois isso é o que faz crescer...

terça-feira, 26 de abril de 2011

Por que podemos ter certeza da Salvação?



Os estudiosos dizem que a Carta de Paulo aos Romanos é a cordilheira do Himalaia de toda a revelação bíblica. Se Romanos é a cordilheira do Himalaia, então, Romanos 8 é o pico do Everest. Em Romanos 8.29,30 Paulo faz cinco afirmações gloriosas, que são o fundamento da certeza da nossa salvação.

1. Deus nos conhece de antemão (Rm 8.29). Antes de Deus lançar os fundamentos da terra, acender as estrelas no firmamento e chamar à existência as coisas que não existiam, Deus já havia colocado o seu amor em nós, e nos conhecido como seu povo amado. O verbo conhecer tem o mesmo significado de “amar”. O amor de Deus é eterno, imutável e incondicional. Ele nos amou em Cristo, seu Filho amado, desde toda a eternidade.

2. Deus nos predestina para a salvação (Rm 8.30). Não fomos nós que escolhemos a Deus, foi ele quem nos escolheu. Nós amamos a Deus porque ele nos amou primeiro. Deus nos predestinou não porque previu que iríamos crer em Cristo, cremos em Cristo porque ele nos predestinou. A fé não é causa da eleição divina, é sua consequência. Eu não fui eleito porque cri, eu cri porque fui eleito. Deus não nos predestinou porque previu que iríamos ser santos. Nós fomos eleitos não por causa da santidade, mas para sermos santos e irrepreensíveis. A santidade não é a causa da eleição, mas seu resultado. Deus não nos elegeu para a salvação porque previu nossas boas obras, mas fomos criados em Cristo Jesus para as boas obras. As boas obras não são a causa da predestinação, mas sua consequência. A nossa salvação é obra exclusiva de Deus para que toda a glória pertença a Deus.

3. Deus nos chama com santa vocação (Rm 8.30)
. Aqueles a quem Deus conhece e predestina, a esses também Deus chama e chama eficazmente. Há dois chamados: um externo e outro interno; um geral e outro específicio; um dirigido aos ouvidos e outro dirigido ao coração. Jesus diz que as suas ovelhas ouvem a sua voz e o seguem. A voz de Deus é poderosa. Os eleitos de Deus podem até resistir a essa voz temporariamente, mas não finalmente. O mesmo Deus que nos elege na eternidade, tira as vendas dos nossos olhos, o tampão dos nossos ouvidos, retira o nosso coração de pedra e nos dá um coração de carne. Ele mesmo opera em nós o querer e o realizar, abrindo nosso coração, dando-nos o arrependimento para a vida e a fé salvadora.

4. Deus nos justifica conforme sua graça (Rm 8.30)
. Aos que Deus conhece, predestina e chama, também justifica. A justificação é um ato e não um processo. Acontece fora de nós, no tribunal de Deus, e não em nós. A justificação não tem graus, todos os que creem em Cristo estão justificados de igual modo diante do tribunal de Deus, por causa do sacrifício substitutivo de Cristo. Aqueles que estão justificados estão quites com a justiça de Deus e com as demandas da lei de Deus. Não pesa sobre eles mais nenhuma condenação. Toda a infinita justiça de Cristo é deposita em sua conta.

5. Deus nos glorifica para a bem-aventurança eterna (Rm 8.30)
. Aqueles que são amados e predestinados na eternidade e salvos no tempo desfrutarão da bem-aventurança eterna. Embora, a glorificação dos salvos seja um fato futuro, que se dará na segunda vinda de Cristo, na mente de Deus e nos decretos de Deus já é um fato consumado. Aqueles que crêem em Cristo e estão guardados nele têm a garantia do céu. Nada nem ninguém poderá nos separar do amor de Deus que está em Cristo. O apóstolo Paulo diz que aquele que começou a boa obra em nós, há de completá-la até o dia de Cristo Jesus. Que Deus seja louvado por tão grande salvação!

Por: Hernandes Dias Lopes
Eu vi no Cinco Solas

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Sexta Santa



"Antes de celebrarmos Jesus Cristo ressurreto na Páscoa, nos reunimos como igreja para lembrar sua morte sangrenta e sacrificial na cruz da Sexta-Feira Santa. “Sexta Santa” é um filme fascinante e curto, descrevendo as horas finais da vida de Jesus..."


Um Filme que representa a Sexta Feira em que Cristo foi preso e entregue nas mão de seus acusadores...vejam!


Jo 10:18. "Ninguém a tira de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la. Esta ordem recebi de meu Pai".





Fonte: Voltemos ao Evangelho

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Nosso mundo aparente



Vivemos em um mundo que não podemos negar ser um mundo extremamente seletivo, um mundo onde muitos são julgados simplesmente por sua maneira de vestir, de se expressar, de se comportar diante de outros, de qual o seu carro, se tem carro, de quais marcas de roupa usam, enfim, um mundo de aparências. Muitos demonstram uma alegria e uma felicidade constantes, parecem ser pessoas que jamais tiveram algum tipo de problema capaz de abalar suas estruturas emocionais e vivem “aparentemente” vidas perfeitas e de plena satisfação.


Um mundo que valoriza cada vez mais aquilo que menos tem valor. Um mundo de pessoas que em troca de aceitação por certo grupo de pessoas e por um reconhecimento social vivem vidas que mais parecem ser exemplos, mas que por trás das cortinas são vidas cheias de vazios.


Por trás de um sorriso constante vem uma sensação de solidão e um vazio existencial que só o próprio individuo conhece, por trás de uma aparente felicidade tem uma vida que dentro de si mesma não é satisfeita consigo mesma, mas que não deixa, não quer ou não pode transparecer essa insatisfação para os que estão em seu redor, e com isso engana-se a si mesmo.


Essa forma de vida pós-moderna que exige cada vez mais de cada um de nós; uma forma de vida que a toda hora e em qualquer tempo faz-se necessário que venhamos a nos apresentar e nos comportar conforme o mundo deseja e espera de cada um de nós, sem jamais levar em consideração nossas limitações, falhas e imperfeições, fazendo com que essa resposta “aceitável” torne-se uma carga a ser levada e ao mesmo tempo ignorada, a ponto de incorporarmos um personagem que aparentemente vive uma vida feliz, mas na verdade é insatisfeito com o mundo e consigo mesmo. "Existe no homem um vazio do tamanho de Deus."


Nossa necessidade de uma vida social não pode ser consumida ou confundida pela necessidade que o mundo exige de cada um como seres felizes e satisfeitos, um mundo onde não há espaço para nenhum tipo de fraqueza ou debilidade, assim como não precisamos e não devemos ser além do que somos, seres humanos, mesmo que para isso seja necessário confessar as dores e as angústias da vida, assim como nossa fraqueza e necessidade de imperfeitos que somos. Como sempre digo: “Forte não é aquele que jamais caiu, e sim aquele que se levantou todas as vezes que caiu.” 
 

Desejo e espero que possamos mudar nossa forma de ver, nossa forma de medir, e nossa forma de determinar aquilo que é, e aquilo que não é importante e de valor na vida, baseado não em aparências, mas em sinceridade de vida, manifestando nossos sentimentos mais verdadeiros, e demonstrando aquilo que somos em todo o tempo.

 
E enquanto você reflete sobre isso, eu continuo crendo e pensando, pois isso é o que faz crescer...

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Apóstolo "cabeça chata"




Éh! Meus caros leitores que acompanham este humilde e singelo blog, realmente em nossos dias já não é mais suficiente para alguns “ungidos” carregarem o “título” de Pastor, parece que ser pastor já não causa mais o impacto esperado, parece que ser pastor não dá mais a mesma “segurança” aos fiéis de uma autoridade ministerial, parece que ser pastor já é coisa ultrapassada em nossa época, parece que ser pastor já não dá mais “retorno”, parece que ser pastor não é suficientemente bom, e sim, algo deixado para os “menos ungidos”. Hoje o que realmente está em alta e muitos querem e esperam são os títulos de supremacia eclesiástica! Ser ou exercer cargos do tipo missionário, pastor ou evangelista, já não refletem o STATUS desejado e esperado por muitos, e por isso mais e mais indivíduos tem buscado (não sei onde) uma espécie de “auto promoção” de cargo eclesiástico.

O caso mais recente que tive conhecimento esses dias, foi o de um pastor (ops! Agora ex-pastor! Pois foi promovido) em uma das igrejas (Ass. de Deus) mais conhecidas de Fortaleza e de todo o Estado do Ceará, o agora “ex-pastor” vem sendo apresentado e anunciado como APÓSTOLO! (Como é?) É isso mesmo caro leitor, temos mais um apóstolo no evangelicalismo tupiniquim “cabeça chata”...rsrs (foi mais forte que eu!..kkk)

É triste, mas chega a ser até cômico o número de auto-apóstolados que tem surgido no meio evangélico brasileiro atual em que vivemos, um absurdo que vem propagando-se em todo território nacional criando no meio evangélico uma crise de identidade ministerial, visto que tais “ícones” de Deus são visto como pessoas extremamente diferenciadas das demais e carregam consigo uma espécie de “passaporte diplomático do céu”, dando a eles um acesso diferenciado e aparentemente VIP do trono da graça.

Pessoas iguais a todas as outras, mas que graças à mística e religiosidade aparentemente inerentes em grande parte do povo brasileiro, faz com que os “evangélicos de alma católica” vivam na dependência de sua própria idolatria adquirida, e com isso idolatram de maneira cega e excessiva esses lideres inescrupulosos que só confirmam que muitos “amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências.” 2.Tm 4:3b. Fazendo com que aproveitadores da fé surjam com suas práticas reprováveis e seus ensinamentos distorcidos das Escrituras Sagradas.

Caro leitor, se você não concorda com o que falei nesse post e acha um absurdo e antibiblico, por favor me corrijam BIBLICAMENTE! Para que eu possa me ver livre desse incomodo de assistir dia após dia uma prática absurda de lideres que intimidam seus seguidores a darem a ele honra e autoridade vinda só Deus sabe de onde, e assim levam os fiéis a olharem sua autoridade como algo inquestionável e merecedor de total e plena submissão.

Que os verdadeiros cristãos que não se renderam a baal sigam em oração e suplicas, para que o Senhor tenha misericórdia cada vez mais de sua igreja e assim possamos ser livres de toda essa corja de aproveitadores da fé.

E enquanto você reflete sobre isso, eu continuo crendo e pensando pois isso é o que faz crescer...

terça-feira, 12 de abril de 2011

Pornografia: estupro da mente

Imagem retirada do blog Profetirando

Certamente uma das coisas que dilaceram com a mente consciente e inconsciente do ser humano chama-se PORNOGRAFIA! Como uma droga que vicia e deixa sua vítima completamente dependente de seu poder, essa mazela chamada pornografia invade a mente e a vida de muitos em nossos dias, independente de idade, gênero ou religião, mas que geralmente é predominante a classe masculina, visto que os homens por produzirem um nível maior de testosterona que as mulheres, vêem na industria pornográfica um meio de liberar toda essa ânsia por prazer sexual e daí penetram por um caminho que para alguns pode ser muito desastroso e causar danos gigantescos.

A indústria da pornografia tem gerado milhões de dólares mundo afora, visto que ela incorpora e propaga, ao mesmo tempo, uma suposta maneira de satisfazer todo o tipo de desejo sexual, e que assim dá uma “plena liberdade” à que um indivíduo se entregue aos seus instintos que muitas das vezes são pervertidos e animalescos, causando assim males de ordem física e psíquica.

Todavia, precisamos tratar desse assunto não apenas como um ato pecaminoso como o é, mas também como uma “DROGA”, ou seja, um vício! E que com isso todos os que estão presos a essa prática e faz dela algo cotidiano em sua vida, necessita sim, de uma ajuda espiritual e ao mesmo tempo e na mesma proporção de um auxilio de especialistas que tratam de pessoas dependentes e muitas vezes escravas.

Danos psíquicos são apenas um dos fatores que colaboram para outros tipos de comportamentos distorcidos e anormais por parte de muitos indivíduos que estão presos, e por que não dizer, viciados por um mundo de pornografia; pois é conhecido que a grande maioria das pessoas que são conhecidas como pedófilas e também estupradores, todos têm em comum um envolvimento de escravidão extrema com a pornografia.

Que não venhamos a nos envolver ou que venhamos a abandonar tais práticas e armadilhas que são colocadas muitas vezes diante de nossos olhos, principalmente por uma mídia que é “sedenta por sexo” em todas as suas mais depravadas situações, e que ao mesmo tempo possamos colocar cada individuo que temos conhecimento ser dependente desse vício em oração diante de Deus.

“Houve tempo em que nós também éramos insensatos e desobedientes, vivíamos enganados e escravizados por toda espécie de paixões e prazeres. Vivíamos na maldade e na inveja, sendo detestáveis e odiando uns aos outros. Mas quando, da parte de Deus, nosso Salvador, se manifestaram a bondade e o amor pelos homens, não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós generosamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador.” Tito 3. 3-6 


Enquanto você reflete sobre isso, eu continuo crendo e pensando, pois isso é o que faz crescer...

O Getsêmani: a solidão de Deus e a nudez do nosso coração



O capítulo catorze do evangelho de Marcos começa dizendo que os sacerdotes e escribas buscavam, com dolo, prender a Jesus (Mc 14.1, RC). Como não conseguiram encontrar algo que o desabonasse, as criaturas mais religiosas de seu tempo decidiram usar um ardil, uma falcatrua, um engano contra Jesus, com intuito de destruí-lo.

A bíblia diz que Jesus conhecia o coração dos homens (Jo 2.24), e que por isso não confiava neles. Jesus sabia exatamente com que intenção as pessoas o rodeavam, conhecia exatamente quem eram aqueles que estavam dispostos a segui-lo e quem eram seus inimigos. Ele conhecia o coração ardiloso do fariseu, o sapiente e inchado coração do escriba, e o cético coração do saduceu. Ele conhecia cada imagem da mente de Judas, de modo que este jamais pode esconder-se dele.

Mas Jesus não tinha apenas atributos divinos. Ele também era humano, e é sobre este Jesus homem que quero falar. O homem que abdicou de uma larga vida, de ter uma família, do carinho de uma esposa e do aconchego de um lar, de todas as comodidades de uma vida normal para experimentar sobre si a punição das nossas faltas. Aquele que, apesar da nobre missão que veio desempenhar, foi rejeitado pelos seus. Daquele que foi negado por Pedro, vendido por Judas, tratado com indiferença por Pilatos, espancado pelos soldados, crucificados pelos romanos e assassinado pelos meus pecados.

O momento da traição se aproxima, e Jesus vai ao Getsêmani orar. Em sua oração ele pediu o que qualquer homem pediria: “Passa de mim este cálice”, mas teve o discernimento que poucos homens possuem: “seja feita a tua vontade e não a minha”. O traidor se aproximava, e ele podia discernir seus passos de longe, de modo que a aflição aumentava. “Passa de mim este cálice”, dizia a sua carne, mas o sentido da sua missão o levava a sussurrar: “faça-se a sua vontade”.

Em cada aflição, “um anjo lhe fortalecia” (Lc 22.43). Ele passou três anos da sua vida consolando uma enorme multidão, mas na única ocasião que precisou de consolo e companhia, não houve amigos, não houve multodão, apenas anjos que o consolavam, situação emblemática que se perpetua na vida dos seus discípulos que vivem pelo senso da missão. Como diz Oswald Sanders, “a maior companheira do líder é a solidão” (ad tempora).

E veio o traidor, para com um beijo delatar o filho de Deus. Junto a ele, a comitiva que havia planejado o “dolo”, e que agora executaria seu plano macabro. Mas apesar da adrenalina envolvida naquele momento, Jesus não esboçou nenhuma surpresa: Ele definitivamente conhecia (de antemão) as intenções daqueles homens.

O processo de Deus é, muitas vezes, estranho aos nossos olhos. Seus caminhos envolvem grande tensão. Mas assim como a traição de Judas e o “dolo” dos seus inimigos não puderam frustrar seu propósito, do mesmo modo nenhuma traição, nenhum engano, nenhuma falsificação, nenhuma tristeza, nenhuma lágrima, nenhum abandono, nada... Absolutamente nada, pode frustrar o seu designo em nós. Nada pode surpreender aquele que conhece as maquinações dos perversos.

O Senhor cumprirá o seu propósito para comigo! Teu amor, Senhor, permanece para sempre; não abandones as obras das tuas mãos! (Salmo 138.8 – NVI)
 
Fonte: um dos melhores! Púlpito Cristão

domingo, 10 de abril de 2011

Os tempos estão mudando

Um dos mais antigos mistérios do pensamento teórico é a questão: O que é o tempo? 

Immanuel Kant definiu o tempo e o espaço como "intuições puras". Vemos o tempo como algo intrinsecamente relacionado com a matéria e o movimento. Sem matéria e espaço [matéria e movimento], nós não temos como medir a passagem do tempo. Tempo, ao que parece, está sempre em movimento. Ele nunca pode ser interrompido.Historicamente, temos medido a passagem do tempo com vários objetos materiais: o relógio de sol, que mostra o movimento das sombras em seu mostrador; a areia caindo pela ampulheta; os ponteiros movidos por engrenagens dentro de um relógio e os ponteiros de minutos e de horas que se deslocam em torno de um círculo de números. Eu medito ao olhar para um grande relógio de parede, observando o extenso movimento do segundo ponteiro. Olho para o doze no mostrador e aguardo o segundo ponteiro passar por ele. Baixo meus olhos para o número seis, e sei que o segundo ponteiro ainda não o alcançou, mas enquanto o ponteiro se arrasta em direção a parte inferior do mostrador, tenho a sensação do tempo se movendo tão rapidamente em direção ao futuro no número seis. Então, instantaneamente, o segundo ponteiro passa, e o que há um momento era futuro, agora já é o passado. Às vezes, quando experimento tais exercícios, desejo mandar o relógio parar. Mas ele não irá parar - ele não pode parar. Como declara o axioma, "O tempo não pára." 

Tudo na criação está sujeito ao tempo. Tudo na criação é mutável. Tudo na criação passa pelo processo de geração e decadência. Deus, e somente Deus é eterno e imutável. Deus, e somente Deus escapa do implacável ataque do tempo.

Nós não apenas medimos os momentos no tempo, mas medimos períodos que ocorrem em termos de ciclos, eras e épocas. Na nossa própria geração, temos visto várias transições das culturas humanas nas quais nos encontramos situados, arremessados contra o pano de fundo de tempo (como Martin Heidegger indicou em seu épico livro Ser e Tempo). Dizemos que os tempos estão mudando. Isso não significa que o próprio tempo mude. Ainda há sessenta segundos em um minuto, sessenta minutos em uma hora, vinte e quatro horas em um dia. Mas as culturas estão em constante mudança nos seus padrões, em seus valores e nos seus compromissos. Na minha vida tenho testemunhado dramáticas mudanças na cultura em que me encontro. Posso pensar em onde estava e o que eu estava fazendo quando ouvi o anúncio da morte de Franklin Delano Roosevelt. Me lembro de onde estava e o que estava fazendo quando ouvi no rádio, a notícia de que os Estados Unidos estava testando sua primeira bomba atômica (antes Hiroshima e Nagasaki). Me lembro de onde estava e que estava fazendo no final da II Guerra Mundial, o assassinato de John F. Kennedy, o lançamento Russo do Sputnik ao espaço, e as notícias da primeira caminhada do homem na lua. Mas talvez o que me lembro mais do que qualquer coisa é de toda uma década - a década de 1960 - em que os Estados Unidos da América passou por uma revolução não-sangrenta que mudou a cultura de modo tão dramático que as pessoas que viveram antes daquela década se sentiam como alienígenas em uma cultura dominada por uma visão de mundo pós-1960. A revolução dos anos 60 significou o fim do idealismo e introduziu várias mudanças radicais na cultura, incluindo a revolução sexual. A santidade do casamento foi a mais explicitamente arruinada. O discurso limpo e saudável na esfera pública tornou-se cada vez mais raro. A santidade de vida, com respeito ao nascimento, sofreu ataque legislativo, e o relativismo moral se tornou a norma em nossa cultura.

Com esse relativismo moral, chegaram avanços tecnológicos que também alteraram nossa vida diária. A explosão do conhecimento embalada pelo surgimento e proliferação da utilização do computador trouxe uma nova cultura de pessoas que vivem mais ou menos "online". Esta cultura relativista trouxe consigo uma cultura do eros e uma elevada dependência da pornografia, bem como uma cultura de drogas, com a posterior invasão do vício e do suicídio. Os tempos em que vivemos são tempos extremamente desafiadores para a Igreja de Jesus Cristo. A grande tragédia da Igreja na revolução pós-1960 é que a face da Igreja mudou junto com a face da cultura secular. Em uma busca fatal por relevância, a Igreja tem se tornado, freqüentemente, um mero eco da cultura secular em que vive, com um desesperado desejo de estar "com ela"[a cultura secular], e se tornar aceitável ao mundo contemporâneo. A própria igreja adotou o mesmo relativismo que tanto pretende superar. O que é necessário em tempos como o nosso, é uma igreja que aborda o temporal, enquanto, ao mesmo tempo, permanece apegada ao eterno - uma igreja que fale, conforte, e cure todas as coisas mortais e seculares sem abandonar o que é eterno e santo . A igreja deve encarar sempre a questão de saber se o seu compromisso é com a santidade ou com a profanidade. Precisamos de igrejas cheias de cristãos que não estejam escravizados pela cultura; igrejas que busquem mais do que qualquer coisa, agradar a Deus e Seu Filho unigênito, ao invés de atrair o aplauso de homens e mulheres a caminho da morte. Onde está essa Igreja? Essa é a Igreja que Cristo estabeleceu. Essa é a Igreja cuja missão é a redenção de um mundo agonizante, e essa é a Igreja para a qual somos chamados a ser. Que Deus tenha misericórdia de nós e de nossa cultura, caso nossos ouvidos se tornem surdos para esse chamado. 


R. C. Sproul The Times, They are a-changing
Tabletalk Magazine – Abril 201

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O dia seguinte



No dia seguinte a toda essa catástrofe, é dia de enterrar os mortos e de manifestar um último adeus. Dia em que pais, mães, irmãos, outros parentes e amigos, ainda não aceitando, não se conformando, precisam buscar conforto e tentar voltar a viver suas vidas, certamente que jamais apagarão da memória tal acontecimento. Dia em que para muitos, o simples ato de viver parece não ter mais sentido ou motivo, dia em que com corações doloridos, olhos que já não tem mais lágrimas, mente que só vaga e viaja a procura de uma razão, um motivo, e nada encontra, encontramos corpos que estão exaustos de cansaço e sem forças para continuar. Possivelmente seja assim, que muitos estejam vivendo e se sentido neste exato momento em que escrevo esse texto, e aqui, comigo, fica apenas minha suposição de tudo o que essas pessoas estão sentindo, suposição pelo fato de que pode ser muito mais intenso e doloroso do que possa imaginar, e enquanto isso, tento imaginar e fazer desse pensamento e sentimento, algo a ser utilizado em mim e ao meu redor, para fazer do ambiente em que vivo, um ambiente melhor para ser vivido.

Todavia, como disse um sábio senhor a muito tempo atraz "É melhor ir a uma casa onde há luto do que a uma casa em festa, pois a morte é o destino de todos; os vivos devem levar isso a sério!" e continuou "O coração do sábio está na casa onde há luto, mas o do tolo, na casa da alegria." (Livro de Eclesiastes cap. 7 ver 2 e 4) Palavras que talvez não sejam confortantes para os corações daqueles que nesse momento estão do lado de dentro dos fatos, mas que certamente servem de grande alerta e reflexão para todos nós, que estamos do lado de fora. Mesmo nos sentindo tristes e abalados com tal acontecimento, ainda assim à muitos de nós foi dado uma chance, uma oportunidade de fazermos algo diferente do que temos feito. Não que tivessemos uma chance que não foi dada a cada uma dessas familias, ou que cada uma dessas familias tivessem perdido suas chances de fazerem algo diferente, mas que na caminhada da vida, todos passaremos por ganhos e perdas, certamente uns mais que outros, mas todos passarão.

E o que fica para todos nós e para aqueles que vivenciaram as cenas, depois que toda a sensação frenética de desespero e adrenalina a mil pelo momento vivido, são os questionamentos que gostariamos de decrever como motivos que levaram ao ocorrido. Motivos que serviriam até como um "consolo" a toda a tristeza e angústia sentida por todos, consolo para satisfazer nossa alma humana que não admite a idéia de algo acontecer por  acontecer, sem nenhuma explicação concreta, motivos que serviriam de testemunho para não parecer que vidas foram tiradas a troco de nada.

Talvez este seja um caso daqueles que existam vários motivos, vários fatores, várias circunstancias, mas que nenhuma delas satisfará e preencherá o vazio que ficou em nós,  como seres humanos, e principalmente nos envolvidos. Porém, mesmo sem motivos concretos, mesmo sem explicações racionais, mesmo sem certeza alguma, uma coisa é certa, todos nós, querendo ou não, contribuimos um pouquinho todos os dias, achando você ou não, para que a angustia, a dor, o desespero, a mágoa, as crises existenciais, as deficiencias de todas as espécies, a diferença de credo, de pensamento, de certezas, sejam transformadas em uma frágio e provável reação perversa daqueles que a sofrem, simplemente pelo fato de desconsiderá-la ou ignorá-la, como se ela nunca estivesse lá, e nada fazemos para tentar mudar isso.

Por fim, deixo aqui minha comoção e sentimento de solidariedade por todas as familias que perderam pessoas tão importantes para cada uma delas, contudo deixo também registrado que nada, por mais terrivel, cruel, doloroso e mal aos nosso olhos, acontece proveniente do NADA e para NADA, tudo tem um propósito! Se não fosse assim, um inocente não teria sido cruscificado como culpado no lugar dos verdadeiros culpados, e Cristo o foi! Foi justo?  aos olhos naturais certamente que não! Mas era necessário para um propósito divino e eterno.

E enquanto você reflete sobre isso, sentido, eu continuo crendo e pensando, pois isso é o que faz crescer...

Mais uma tragédia carioca



Mais uma vez o estado do Rio de Janeiro é palco de mais uma tragédia! Tragédia que dessa vez foi produzida não pela força de uma tempestade como a ocorrida a alguns meses na parte serrana do estado, e sim uma tragédia produzida por um homem, ou será que ele não é o único culpado por essa tragédia?

Geralmente quando acontece algo dessa natureza que atingem de maneira súbita e drastica o ser humano de uma forma tão cruel e sem precedentes racionais, nos sentimos completamente impotentes e por que não dizer, injustiçados, diante do desastre. Acredito e corroboro com o sentimento de que a perca de um filho numa circunstancia tão terrivel, deixa qualquer ser humano em estado de choque e inconsolável.

Contudo em momentos tão dolorosos como este dia 07 de abril de 2011, foi e sempre será lembrado por muitas familias enquanto estiverem vivos, e que entrará para a história dessa nação, no entanto ressalto que focar nossa atenção apenas no ocorrido é mais uma vez perder a oportunidade de revermos e analisarmos não a segurança pública (neste caso), ou a escola como instituição (neste caso), mas sim a vida que temos vivido nos dias de hoje. Uma vida frenética, sem noção de limites, sem perspectivas maiores que o desejo de realizarmos nosso desejo para o amanhã.

Sinceramente, considero que pessoas como essa que toma posse de duas armas e decide ir a uma escola e matar várias crianças com tiros na cabeça não é apenas um fanático religioso, ou um sóciopata como podemos supor lendo uma carta por ele deixado, mas também é o resultado do que temos alimentado e construido com nossas atitudes egoistas e mesquinhas de defender apenas nossos próprios interesses sem nos importarmos no minimo como ou de que forma isso vai ajudar ou interferir na vida daqueles que fazem parte do mesmo mundo que nós fazemos, e dai quando tragédias dessa magnitude acontecem, ficamos nos perguntando, por que?

Precisamos parar, pensar, a aprender com nossos erros, precisamos ser mais conscientes e deixar de lado o nosso "EU" e percebermos que não somos o único que precisa e merece ser feliz nessa vida, precisamos compreeder que além de tudo o que queremos ter, precisamos SER, ser mais humano, ser mais solidário, ser mais tolerante, ser mais pacífico, ser mais verdadeiro, SER, sem ter a preocupação primária de TER.  Queremos ser amados, mas não queremos amar, queremos ser servidos, mas não queremos servir, queremos ter todas as nossas vontades e necessidades atendidas mas não dispomos o minimo de nós mesmo para proporcionar aquilo que tanto queremos para o outro que vive ao nosso lado.

Assim como muitos, fiquei chocado ao ver cenas de desespero, crianças sangrando sem saber por que, angustias, revoltas dentre outros comportamentos de como aconteceu todo esse massacre com pessoas indefesas, que isso não seja apenas mais uma demonstração de violência nesse país, e como vários outros acontecimentos, caia no esquecimento depois de alguns dias em que a mídia já não mais noticiará, e dai, voltaremos a viver como se nada tivesse acontecido, e com isso deixamos uma grande brecha para que fatos como esse voltem a acontecer por conta também de nossa comossão apenas momentanea.

Que Cristo através de sua infinita misericórdia e amor possa conceder graça e conforto ao coração daqueles que choram a perca de filhos e filhas nesse dia tão triste no Brasil.

Muito mais tenho a dizer, mas acredito ser desnecessário nesse momento, mas breve exporei mais alguns pensamentos com relação a tudo isso...

E enquanto você pensa e reflete sobre como tem vivido, eu continuo crendo e pensando pois isso é o que faz crescer...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Homofobia ou cidadania?



Esse é um assunto que está em grande eminência em nosso país ultimamente, acredito que desde as últimas eleições e as "supostas" manifestações favoráveis dos candidatos a presidência sobre o casamento homossexual deu a essa questão um grande empurrão para que ganhasse ainda mais notoriedade e popularidade quanto a homofobia, nesse chamado "Estado Laico". Pois bem, vejo que ainda tem a midia que a cada dia que passa está dando cada vez mais ênfase a uma "criminalização" a atitudes e comportamentos supostamente homofóbicos.

Desde já deixo claro que recrimino e reprovo toda e qualquer agressão física ou verbal ao individuo em seu direito de ser humano e cidadão, quanto a sua "opção sexual", e qualquer outro motivo, no entando isso não quer dizer que eu apoio ou concordo com tal comportamente contrário a sua natureza da qual veio ao mundo, isto é, Homem e Mulher. Dai tenho em mim (pelo menos ainda) o livre direito de criticar, questionar, e não aceitar, que pessoas que passaram por eventos ou acidentes de diversos aspectos em suas vidas e que devido a traumas ou distorções psiquicas desviaram-se para um caminho não natural, e com isso tenham adquirido uma personalidade distorcida.

No entando é mais claro a cada dia, que manifestar qualquer opinião contrária a essa prática reprovada de união em todos os aspectos entre pessoas do mesmo sexo, tem sido taxado de "comportamento homofóbico" e com isso muitos dos que estão se sentindo atacados criminalizam e exigem a todo e qualquer custo uma aceitação de suas atitudes e de seus comportamentos, sendo algo que cabe a cada um de nós baseados em principios bíblicos ou não, concordarmos e aceitarmos esse tipo de conduta.

Todavia, ao mesmo tempo em que a exigencia por aceitação do comportamento homossexual em todos os aspectos, tem se manifestado de maneira cada vez maior, um movimento contrário a isso tudo também tem se manifestado na sociedade. Alguns acontecimentos que tem sido noticiado pela midia "pró-homossexiais" também tem demonstrado que aqueles que eram contra mas que não manifestavam esse sentimento, tem se sentido incomodado com a situação e muitos tem demonstrado cada vez mais a sua não aceitação a essa imposição homossexual em que temos vivido. Até mesmo uma manifestação contrária e radical.

E o que também tem me chamado bastante atenção a isso e cabe muito bem aqui neste artigo, é o que os evangélicos dessa nação tem feito para impedir uma criminalização da não concordancia com a prática homossexual, muitos, e posso dizer, a grande maioria, tem se mantido inerte a esse turbilhão de acontecimentos relacionados a esse assunto em nosso país, muitos continuam apenas preocupados com suas "benças" e fingem não serem "culpados" e nem responsáveis pela solução dessas causas, pois já vivem em seu próprio "céu".

A nação dentro dessa nação que ainda acredita nas Sagradas Escrituras e que buscam compreende-la de maneira pura, santa e sadia, tem a obrigação de manifestar-se de maneira cristã, que não apoiam e que não engolirão aforça essa impossição de uma prática completamente reprovável e distorcida de alguns homens e mulheres nesse país. Nossa guerra não é contra carne ou sangue, ou sejas, pessoas, e sim contra principados e potestades (Ef 6:12).

Para finalizar quero dizer que essa não é uma declaração ou manifestação de fanatismo religioso, mas o exercício de me indignar e de não aceitar passivamente essa enxurrada de manifestação deturpada de moral, dignidade, e conduta de um ser humano assim como foi gerado desde o ventre.

E enquanto você reflete sobre isso, eu continou me indgnando, crendo, orando e pensando, pois isso é o que faz crescer...

domingo, 3 de abril de 2011