terça-feira, 15 de novembro de 2011

A vergonha do Evangelho



Pois bem amigos, foi um verdadeiro reboliço no meio pentecostal a reportagem apresentada no domingo dia 13/11/2011 pelo domingo espetacular da rede record, uma reportagem que ao meu ver "desnudou" algo que é bastante conhecido por aqueles que são ou que fizeram parte desse movimento, e desde já quero deixar claro que não estou escrevendo aqui para defender "esse" ou "aquele" lado que vemos na reportagem, mesmo por que ficou notório que tal reportagem é extremamente tendenciosa, porém expõe de maneira clara as atrocidades que a muito tem invadido igrejas cujo as lideranças "desconhecedores das Escrituras" levam seus membros "desconhecedores das Escrituras" a todo tipo de bizarrece que possa ser criada e reproduzida.


É claro que tais comportamentos que vemos expostos do começo ao fim da matéria, é levado em sua grande maioria, pela carência emocional, necessidades psicosociais, falta de dominio próprio, manipulação em massa, fraqueza espiritual e principalmente desconhecimento biblico. Tais fatores agregados ao descontrole e ganancia de lideres espirituais totalmente questionáveis, levam um povo carente emocional e espiritualmente a cometer toda e qualquer esquizitisse e ainda assim atribuir à manifestações do Espírito Santo.


É importante frizar que o meio de comunicação utilizado para fazer tais acusações, já a muito vem prestando um desserviço ao Evangelho nesse país que eles mesmo dizer pregar, uma instituição que em nada contribui para a disseminação do Evangelho de Cristo COMO CRISTO PREGOU, mas que usa de maneira descarada o espaço e a sua posição para apenas defender seus interesses! Por isso alguem que age dessa forma não tem moral alguma de apontar as falhas e os erros cometidos pelo movimento pentecostal nos ultimos anos, para fazer disso sua auto promoção de suas atitudes também totalmente reprováveis diante de Deus.


Em contra partida, diante de tais acontecimentos, sempre aparecem os aproveitadores que se sentem como o "advogado da Igreja pentencostal" e dai usam seus meios de comunicação para da inicio a uma "Guerra de Titãs Gospel", e que não estão interessados em defender a igreja como corpo de Cristo mas como consumidores de seus produtos, e dai vem em público com suas declarações sensacionalistas e questionáveis por suas próprias atitudes anti-biblicas, criando assim um sentimento de revanchismo entre cristãos, que já sofrem em seu dia a dia as consequencias de sua carência emocional e espiritual, e estes reagem como defenssores de uma causa mas que na verdade são massa de manobra de muitos "senhores de engenho do evangelho". 


É necessário que a verdadeira Igreja de Cristo, aquela que não necessita de novas "unções" ou novas "revelações" busque manifestar sua inquietude com tais aberrações ao qual o Evangelho da Cruz vem sendo exposto e envergonhado, é necessário que as lideranças ainda sérias da igreja AINDA verdadeiramente evangélica desse país, se manifeste e repasse aos seus membros de maneira clara e concreta, qual é a verdadeira vontade de Deus expressa nas Escrituras. Sem máscaras!


E nós, servos e servas do altissimo, precisamos nos concientizar, e deixar de sermos crianças na fé, sendo levado por todo vento de "unções" e "manifestações" que usam o nome do Senhor apenas para enganar e com isso adiquirir LUCRO! Afastem-se de tais homens que usam o Evangelho como "objeto de consumo" e que Deus como sua maior mercadoria! Abandonem as práticas pagãs de "sacrificio de tolo" e apeguem-se unica e exclusimente na Graça que provém de Deus através de seu filho Jesus Cristo. ISSO NOS BASTA!


Segue abaixo o video da reportagem:





E enquanto você reflete sobre isso, eu continuo crendo e pensando, pois isso é o que faz crescer...

domingo, 6 de novembro de 2011

Justificação e Santificação




Santificação é o que Deus faz no crente; ela não é as boas obras do crente. Importante como elas são, contudo, nem a santificação nem as boas obras são a base da salvação ou o fundamento da esperança cristã. Santificação, certamente, é uma obra da graça de Deus, mas ela é o resultado de um ato de graça mais fundamental. A menos que a santificação esteja enraizada na justificação, e a justificação na eleição, a santificação não pode escapar dos venenos do subjetivismo, moralismo ou Farisaísmo.

O raciocínio pecaminoso pode nos dizer que o que Deus faz ao mudar o coração do pecador é a coisa mais importante que Deus possivelmente possa fazer no processo de salvação. Esta alegação é o cerne da soteriologia Católica Romana, e deve ser admitido que a preocupação devastadora do neo-evangelicalismo hoje é sua mensagem de ser salvo “deixando Cristo entrar em seu coração”, sendo nascido de novo, etc. É o neo-evangelicalismo Romano. A grande verdade da justificação pela fé somente, contudo, não trata com os atos de Deus dentro do crente, mas com os atos salvadores de Deus fora do crente.

Primeiro, a razão da aceitação de um homem por Deus, para a vida eterna, é pura graça: “sendo justificado livremente por sua graça” (Romanos 3:24). A palavra grega aqui traduzida por livremente é traduzida em outro lugar por sem causa. A graça de Deus não está condicionada a qualquer qualidade no coração ou vida humana. Tão longe ela está de se relacionar com uma qualidade dentro do homem que o apóstolo declara que esta “graça...que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos” (2 Timóteo 1:9). Graça é uma qualidade no coração de Deus, Sua disposição de ser benévolo e misericordioso para com aqueles que estão perdidos e que são não-merecedores. Graça significa o atributo de Deus de aceitar aqueles que são inaceitáveis — incluindo aqueles a quem Ele tem santificado.

Todavia, Deus não pode permitir que Sua graça cancele Sua justiça. A regra da lei deve ser sustentada. Deus deve ter fundamentos válidos para perdoar pecadores e aceitá-los como justos. Aqueles fundamentos são também completamente fora de nós: “sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Romanos 3:24).

A vida e a morte de Cristo são os únicos fundamentos de Deus ser capaz de nos julgar e nos tratar como justos. Isto é ser “justificado por Cristo” (Gálatas 2:1). O Evangelho proclama que pecadores são salvos pelos atos objetivos e concretos de Deus na história. Esta é uma ação que é tão fora do pecador que ela aconteceu há dois mil anos atrás. Isto é Cristianismo. É a única religião verdadeiramente histórica. Todas as outras religiões ensinam que a salvação é encontrada em algum processo dentro do adorador, e conseqüentemente, a suprema preocupação do adorador é com sua experiência interna. Somente o Cristianismo proclama uma salvação que é encontrada num evento fora do pecador.

A base da salvação não é um processo subjetivo. Se o modo de salvação fosse simplesmente uma questão de convidar a Cristo para o coração ou ser nascido de novo pelo Espírito, então, Cristo não necessitaria ter vindo aqui para sofrer e morrer. Mas nenhuma quantidade de santificação ou santidade interior pode construir uma ponte para o abismo que o pecado tem feito e nos colocar num relacionamento correto com Deus. Comunhão com Deus não pode descansar num processo interno de ser feito santo. Perfeição não é algo que Deus requer no final do processo. Ele demanda perfeição e absoluta santidade antes que qualquer relacionamento correto possa começar.


Obstáculos para vir a Cristo




“Ninguém pode vir a mim” (João 6:44).


O homem natural é incapaz de "vir a Cristo". Citemos João 6:44, " Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer." A razão pela qual "duro é esse discurso", até mesmo para milhares que professam ser cristãos, é que eles fracassam completamente em compreender o terrível estrago que a queda provocou; e, o que é pior, eles mesmos não se dão contam da "chaga" que existe nos seus próprios corações (1 Rs. 8:38). Certamente se o Espírito já os tivesse despertado do sono da morte espiritual, e lhes dado ver alguma coisa do pavoroso estado em que estão por natureza, e feito sentir que suas "mentes carnais" são “inimizade contra Deus” (Rm. 8:7), então eles não mais discordariam dessa solene palavra de Cristo. Mas aquele que está espiritualmente morto não pode ver nem sentir espiritualmente.

Onde reside a total incapacidade do homem natural? Ela não está na falta das faculdades necessárias. Isso tem de ser bastante enfatizado, do contrário o homem caído deixaria de ser uma criatura responsável. Mesmo que os efeitos da queda tenham sido terríveis, eles não privaram o homem de nenhuma das faculdades que Deus originalmente lhe concedeu. É verdade que o pecado tirou do homem a capacidade de utilizar essas faculdades corretamente, ou seja, empregá-las para a glória do Criador. Entretanto, o homem caído possui ainda a mesma natureza, corpo, alma e espírito, que tinha antes da Queda. Nenhuma parte do ser do homem foi aniquilada, ainda que cada uma tenha sido contaminada e corrompida pelo pecado. De fato, o homem morreu espiritualmente, mas a morte não é a extinção do ser (aniquilação) — morte espiritual é a alienação de Deus (Ef. 4:18). Aquele que é espiritualmente morto está bem vivo e ativo no serviço de Satanás.

A incapacidade do homem caído (não regenerado) de vir a Cristo não reside em nenhum defeito físico ou mental. Ele tem o mesmo pé para levá-lo tanto a um local onde o Evangelho é pregado, como para caminhar até um bar. Ele possui os mesmos olhos que podem lhe servir para ler tanto as Escrituras Sagradas como os jornais. Ele tem os mesmos lábios e voz para clamar a Deus os quais usa agora em conversas fiadas e em canções ridículas. Assim, também, possui as mesmas faculdades mentais para ponderar sobre as coisas de Deus e sobre a eternidade, as quais ele utiliza tão diligentemente nos seus negócios. É por causa disso que o homem é "indesculpável". É o mau uso das faculdades que o Criador lhe concedeu que aumenta a sua culpa. Que cada servo de Deus veja que essas coisas pesam constantemente sobre os seus ouvintes não convertidos.
 
 
Por: A. W. Pink
Via: Monergismo 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

É Deus quem justifica




Maravilhosa coisa é ser justificado ou feito justo por Deus. Se jamais tivéssemos quebrado as leis de Deus, não teríamos necessidade disso, pois seríamos justos em nós mesmos. Aquele que durante toda a vida fez o que deveria ter feito e que jamais fez o que não deveria fazer é justificado pela lei. Mas estou certo, caro leitor, que você não é esse tipo de pessoa. Você é muito honesto para fingir que não tem pecado, e portanto, precisa ser justificado. Caso insista em justificar a si mesmo, você estará simplesmente enganando a si mesmo. Portanto, não tente fazê-lo. Não valerá a pena. Se você pedir que o justifiquem, o que aos seus companheiros mortais poderão fazer? Talvez consiga até mesmo que alguns deles falem bem de você em troca de pequenos favores, e outros, por menos, falarão mal às suas costas. O julgamento dos homens não vale muito. Outro texto bíblico diz: “É Deus quem os justifica”. Isto sim, vale muito mais do que tudo que possa ser dito. Tal fato é impressionante e que devemos considerar.

Vem e vê. Em primeiro lugar, ninguém mais senão Deus jamais teria pensado em justificar aqueles que são culpados. Viveram a vida inteira em rebelião aberta; fizeram o mal com ambas as mãos; foram de mal a pior; voltaram-se para o pecado até mesmo depois de o haverem sofrido e obrigados a deixá-lo durante certo tempo. Quebraram a lei e calçaram aos pés o evangelho. Recusaram-se a ouvir a proclamação da misericórdia e persistiram na impiedade. Como poderão ser perdoados e justificados? Seus amigo, desalentados quanto a eles, dizem: “São casos sem esperança”. Até mesmo, os cristãos os olham com tristeza em vez de com esperança. Mas não seu Deus! Ele, no esplendor de sua graça eletiva, tendo escolhido alguns antes da fundação do mundo, não descansará até que os tenha justificado. Não está escrito: “E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou”. Se você vê que há alguns aos quais o Senhor resolveu justificar, por que não concluir que você estaria também entre eles? Ninguém senão Deus pensaria em justificar a mim, tão pecador. Sou uma admiração para mim mesmo. Duvido que a graça não seja igualmente vista em outras pessoas.

Veja Saulo de Tarso, que vociferou contra os servos do Senhor. Como lobo faminto, aterrorizou os cordeiros e as ovelhas à direita e à esquerda; e, ainda assim, Deus foi ao seu encontro no caminho de Damasco, e mudou seu coração, justificando-o tão completamente que, mais tarde, esse homem tornou-se o maior pregador da justificação pela graça mediante a fé que jamais viveu. Ele se maravilhou, muitas vezes, de que tenha sido justificado pela fé em Jesus Cristo, pois que fora antes seguidor determinado da salvação por meio da lei. Ninguém senão Deus jamais pensaria em justificar tal homem como Paulo, o perseguidor. Contudo, o Senhor Deus é glorioso em graça. Contudo, ainda que alguém tivesse pensado em justificar o ímpio, ninguém senão Deus poderia tê-lo feito. É quase impossível que alguém possa perdoar ofensas que não tenham sido cometidas contra ele mesmo.

Se uma pessoa pecar contra você, você mesmo poderá perdoá-la, e eu espero que o faça; mas nenhuma outra pessoa humana poderá perdoá-la em seu lugar. Se o mal foi cometido contra você, o perdão tem de vir de você. Quando pecamos contra Deus, está no poder de Deus nos perdoar, pois o pecado foi cometido contra ele. Por isso é que Davi diz? “Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos”, pois só Deus, contra quem a ofensa foi cometida, pode dirimir a ofensa. Aquilo que devemos a Deus, nosso grande Criador pode remir, se lhe aprouver; e se ele remir, estará remido. Ninguém a não ser Deus, contra quem cometemos pecado, poderá apagar nosso pecado. Assim, vejamos que cheguemos a Deus e busquemos misericórdia em suas mãos. Não nos deixemos levar por aqueles que desejam que lhes confessemos nossos pecados; eles não têm garantia na Palavra de Deus para suas pretensões. Mas até mesmo, se tais religiosos ou seculares forem ordenados ou reconhecidos para pronunciar absolvição em nome de seu deus, ainda assim será melhor que nos acheguemos ao grande Senhor Jesus Cristo, o Mediador, e busquemos perdão em suas mãos, pois temos certeza de ser este o melhor caminho.

Religião por procuração envolve rico muito grande: melhor será examinar você mesmo as coisas de sua alma e, então, deixa-la nas mãos do único Deus que pode justificar o ímpio – e que pode fazê-lo com perfeição. Ele lança os nossos pecados sobre seus próprios ombros e os apaga. Ele diz que, ainda que nossos pecados sejam procurados, jamais serão achados. Sem qualquer outra razão que não a sua própria infinita bondade, ele nos preparou uma maneira pela qual ele pode fazer pecados vermelhos como a escarlata tornarem-se brancos como a neve, e remover nossas transgressões para tão longe quanto dista o oriente do ocidente. Ele diz: “Dos seus pecados jamais me lembrarei”. Ele põe um fim ao pecado. Um dos antigos clamou maravilhado: “Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniqüidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia” (Miquéias 7.18).

Não estamos agora falando de justiça nem de como Deus lida com o homem segundo suas obras. Se fosse professar operar segundo a justiça do Senhor ou em termos de sua lei, a ira perene certamente o ameaça, pois é o que você merece. Bendito seja o seu nome, pois ele não segundo os nossos pecados, mas nos trata agora em termos de graça e de gratuidade, com infinita compaixão. A Palavra também diz: “sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus”. Creia, pois certamente é verdadeiro que o grande Deus é poderoso para tratar a culpa com abundante misericórdia. Sim, ele é capaz para tratar os ímpios como se eles tivessem sempre sido piedosos. Leia cuidadosamente a parábola do Filho Pródigo e veja como pai perdoador recebe o filho perdido que retorna à casa, com amor tal como se ele nunca houvesse partido, como se nuca houvesse esbanjado e prostituído. Tão logo o pai o recebeu, o irmão mais velho começou a murmurar, mas o pai jamais deixou de amá-lo.

Ó meu amigo, não importando quão culpado seja, se você apenas retornar ao seu Deus e Pai, ele o tratará como se nada de errado tivesse acontecido! O Pai o considerará como justo e o tratará conforme a justiça de Cristo. O que é que você diz a isso? Você não vê – eu quero deixar bem claro tal esplendor – que ninguém exceto Deus pensaria em justificar o ímpio, que ninguém mais poderia tê-lo, e que ele o fez? Veja como o apóstolo coloca o desafio: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica”. Se Deus justificou alguém, está feito, está corretamente feito, justamente feito, e para sempre. Li uma declaração em uma revista repleta de veneno contra o evangelho e contra os que o pregam, sustentando um tipo de teoria que imaginava que o pecado poderia ser removido da pessoa. Certamente não mantemos uma teoria, mas declaramos um fato. O maior fato sob os céus: que Jesus Cristo, pelo seu precioso sangue, realmente afasta de nós o pecado, e que Deus, por amor de Cristo, lida com as pessoas em termos de sua misericórdia, perdoa e justifica os culpados, não segundo qualquer coisa que veja neles agora ou para o futuro, mas segundo as riquezas de misericórdia de seu próprio coração.

Isto é o que temos anunciado, anunciamos e continuaremos a anunciar enquanto vivermos aqui. “É Deus quem justifica” – que justifica o ímpio. Ele não se envergonha disso nem nós nos envergonhamos de proclamá-lo. A justificação que vem do próprio Deus não deixa sombra de dúvida. Se o Juiz superior me inocenta, quem me condenará? Se o mais alto tribunal no universo pronuncia-me justo, quem poderá apor acusação? A justificação que vem de Deus é uma resposta suficiente para uma consciência enfraquecida. Por meio dela, o Espírito Santo bafeja paz sobre a totalidade da nossa natureza, e já não temos medo. Com sua justificação, podemos reagir contra todos rugidos e ciladas de Satanás e do homem iníquo. Com tal justificação estaremos prontos para morrer: para ressuscitar e enfrentar o juízo final. Amigo, o Senhor pode lavar os seus pecados. Não atiro no escuro quando digo isso.“Todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens”. Ainda que você esteja à beira do precipício, despencando em crimes, ele pode remover o abismo, e dizer: “Quero, fica limpo!” O Senhor é um grande perdoador.



Retirado do Livro: Tudo pela Graça (Charles H. Spurgeon)


domingo, 24 de julho de 2011

O evangelho que vendeu Jesus



Se tem uma coisa que tem me aborrecido extremamente nesses nossos dias é essa famigerada teologia da prosperidade que já impregnou boa parte dos pulpitos e pregações Brasil a dentro. Uma mensagem que aparentemente traz otimismo ao ser humano mas que na verdade o enche de uma falsa esperança e expectativa de vida plena, livre de toda espécie de males. Uma mensagem que cumpre muito bem o seu papel de "vender Jesus" para os cobiçosos e os desconhecedores do verdadeiro Evangelho do Salvador.

No relato biblico quanto a venda de Jesus por parte de seu "discipulo" Judas, muitos sempre levantam a voz com uma altivez julgando o traidor como um homem sem nenhum escrupolo e que apenas queria tirar proveito de sua acessibilidade ao Senhor Jesus para que pudesse fazer disso um meio de conseguir aquilo que sempre foi seu maior propósito. Pois bem, nós estamos vivendo entre muitos "cristãos" que com certeza colocariam Judas no bolso! Certamente esses "cristãos" de meia tigela que propagam um evangelho de meia tigela usam e abusam de suas artimanhas para lesar em tudo o que se é rentável aqueles que se entregam cegamente a essas doutrinas de demonios pregadas pelos filhos do diabo! Sim, filhos do diabo! Pois já que suas mensagens são mentira diante de verdadeira mensagem do Evangelho e o diabo é nomeado e intitulado pai da mentira, esses mentirosos são nada mais nada menos que filhos de seu pai, ou seja, filhos do diabo!

É triste mas é biblico, ver que cada vez mais adeptos dessa enganação se entregam de corpo e alma para servirem apenas de mulas para seus lideres sem escrupulos que usam de manipulação e ameaças tiradas da Biblia de maneira distorcida e herética, para que muitos os sigam e entreguem a eles, e não a Cristo, suas vidas e principalmente suas finanças, já que na famigerada teologia da prosperidade o lema é "dando que se recebe!", e apartir disso o que temos visto com grande frequencia são esses "semi-deuses" evangélicos aumentando cada vez mais seu patrimônio e aqueles que os sustentam cada vez mais pobres de alma e espírito, deixando-se serem abalados e abatidos por toda e qualquer adversidade da vida.

Vejo todos os dias uma gama cada vez maior de "enganados e enganadores" demonstrando uma pseudo espiritualidade com suas palavras e orações cheias de "piedade" mas que nas suas entrelinhas estão carregadas é de ganancia, cobiça, orgulho próprio, avareza, egoismo e auto-exaltação. Homens e Mulheres que usam de todos os meios possíveis para serem uma demosntração viva de desserviço ao reino de Deus com suas falsas demontrações de relacionamento com Deus. Mas que tem como objetivo principal satisfazer seu próprio ego.

Faz-se necessário hoje, mais do que nunca, uma verdadeira rendição e total entrega de nossa vida e vontade ao controle do Espírito Santo de Deus para que possamos através dele identificarmos quem são esses "lobos devoradores" que usam uma falsa carcaça de ovelha do Senhor para enganar e roubar sua fé e sua esperança naquele que verdadeiramente quer de nós apenas que creiamos Nele!

Pense nisso, não deixe ser levado pela cobiça do seu coração ou dos seus olhos, não acredite e não aceite que esses enganadores que estão dia e noite imitando Judas Escariotes e vendendo a Jesus em troca de sua fidalidade a eles e de suas finanças e esperanças, não venham inundar sua vida e seu coração com falsas expectativas que em nada irão acrescentar na sua fé, mas que você amado leitor, busque em oração e em uma leitura constante da verdadeira Palavra de Deus um auxílio verdadeiro e fiel a ser seguido para que dessa maneira você possa compreender e viver tudo aquilo que Deus tem a oferecer a cada um daqueles que creem em seu filho Jesus Cristo. Afaste-se desses mercadores da fé que usam o nome de Deus e a Jesus como um produto que ao ser adquirido por determinado preço, trará um retorno enrriquecedor! Falsas Promessas!

O Cristo que foi morto e ressucitou, o fez isso não para sermos plenamentes satisfeitos nessa vida com aquilo que pertence à essa vida, mas para sermos plenos e satisfeitos por toda a eternidade Nele! E só seus verdadeiros seguidores creram Nele como único Salvador da condenação eterna, independente de qualquer outra coisa que faz parte dessa vida terrena. A maior de todas as bençãos, está reservada para a Eternidade...

E enquanto voce reflete sobre isso, eu continuo crendo e pensando, pois isso é o que faz crescer...