terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Forró, apologia ao pecado.



Há tempos que tenho em mim o desejo de postar algo sobre esse assunto tão "atual" aqui pelos lados nordestinos desse Brasil, alguns chamam de manifestação cultural, outros chamam de tradição ou cultura regional, que seja, porém nesses dias contemporâneos tem sido ao meu ponto de vista mais uma APOLOGIA a depravação total da moralidade socio-familiar do que uma manifestação de cultura regional, e há pessoas que de uma forma ou de outra apoiam e ao mesmo tempo contribuem para essa imoralidade familiar, social e cultural que tem sido apresentada dia após dia.

Meu desejo de falar sobre esse assunto, o FORRÓ, não surgiu pura e simplesmente por uma aversão ao ritmo, muito pelo contrário, como sou filho de sanfoneiro, desde muito pequeno fui ouvinte (mesmo não gostando muito...rsrs) desse ritmo tipicamente nordestino, sempre via e ouvia meu pai falando ou tocando canções bem elaboradas, com melodias muito boas de serem ouvidas e letras que falavam de sentimentos verdadeiros e de situações verdadeiras vividas por muitos nordetinos, porém declaradas sempre de maneira poética. Como não lembrar de Luiz Gonzaga, rei do baião. Mas dai, estamos no século XXI, tais poesias vistas e cantadas em outras épocas (inclusive são essas tocadas por meu pai) agora já não são mais as usadas nas "músicas" (se é que pode ser chamada assim) de hoje em dia quando se fala de forró.

Se você não é nordestino, ou jamais veio ao nordeste ou jamais ouviu algum forró moderno, talvez você não compreenda muito esse post, porém se você é nordestino, e principalmente cearence..rs vai entender esse post muito bem, mesmo que não concorde.

Aqui em Fortaleza no Ceará, não é necessário nenhum esforço para ouvir um desses forrós chulés que tem por aqui, quase que de forma unânime, em todo lugar onde haja uma minima possibilidade de se ter acesso a um rádio, CD, TV, MP3, DVD e etc... logo você vai ouvir, e em muitos casos, é bem capaz de você depois de algum tempo até cantar certas asneiras que tocam, simplesmente pelo fato de serem extremamente tocadas em rádios e em sons de carros que andam pela rua.

Como falei antes, não tenho nada contra o ritmo, e sim no que tornaram ele. Pessoas que no minimo não tem respeito a si próprio, criam letras tiradas ao meu ver de mentes pervertidas e cheias de toda a espécie de mazelas e de descompromisso com a racionalidade humana, tais "gênios" enchem essas letras de palavras e de situações que mais parecem tiradas de uma pocilga, são referencias a comportamentos e situações que dizem ser "algo que acontece na vida real" mas que ao meu entender são um reflexo do que tais "culturas" adquiridas, levaram a essas pessoas perverterem suas próprias vidas.

Resumindo, uma imundície! Fazem apologia ao vício, fazem apologia a promiscuidade, fazem apologia ao consumo de bebidas alcóolicas, fazem apologia a traição conjugal, fazem apologia ao comportamento rebelde dos filhos, fazem apologia as práticas sexuais de forma desemfreada e sem o menor pudor, fazem apologia ao desconpromisso com o trabalho, com a honestidade, com a familia, enfim, exaltam e incentivam a todos a agirem da mesma forma banal irresponsável às de suas letras.

Todavia, assim como fico indignado com tanta babozeira tocada nos quatro cantos da minha cidade, e com tanta proliferação dessa mazela musical, fico triste por ver que principalmente a geração jovem e "evangélica" dessa cidade tem sido enganada por essa ILUSÃO que o diabo tem semeado para enganar e levar à uma vida de depravação muitos jovens, e mesmo carregando em seus bolsos carteirinhas de alguma denominação, com anos fazendo parte de uma igreja cristã e se auto denominando Cristãos, ao cair da noite se entregam a essa rede de promiscuidade e descompromisso com Deus que são esses eventos de apologia ao pecado.
 
Que a Igreja considerada evangélica desse estado, cumpra seu papel de ensinar de maneira sadia e santa, as doutrinas bíblicas pautadas unica e exclusivamente nas Sagradas Escrituras, sem jamais abrir mão dos ensinamentos, e deixe de lado esse desejo soberbo, essa atitude egoista, esse comportamento mesquinho, mercenário, e anti bíblico, de uma pregação cheia de "vitórias" mas que não preenche o vazio na alma de grande parte dos seus membros.

Não sou fanático fundamentalista religioso, apenas alguém que considera as coisas sadias, humanas, e principalmente divinas, as de maior importância e relevância para um viver digno.


E enquanto você reflete sobre isso, continuo crendo e pensando, pois isso é o que faz crescer...

2 comentários:

  1. Ví seu artigo e quero resaltar que o erro não está no ritimo em sí porque se adora ao Senhor em todos os ritimos. Mas sim nas letras destas músicas que são um horror em pessoa que como o irmão falou em seu artigo incitam a coisas maliciosas. O ritimo com letras em adoração a Deus é bem diferente. Temos o exemplo de hinos evangélicos em ritimo de forró que são uma benção. Deus te abençoe e continue escrevendo artigos abençoados.

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  2. Eu não sigo nem uma fé religiosa, mas vou dizer: essa "música" chamada forró prega tudo aquilo que pode tornar o ser humano pior do que um porco. Eu tenho nojo da representação que ela faz do alcoolismo como uma coisa boa. Causa-me repugnância o aviltamento que o forró faz da família. COMO É QUE ALGUÉM CONSEGUE POR UMA MÚSICA COM UM CONTEÚDO SUÍNO PARA TOCAR EM SUA CASA????

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