quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Era uma vez um evangelho...


 
Era uma vez um evangelho que nasceu de um jovem Galileu, um garotinho que aos seus 12 anos já mostrava para todos os mais “sábios” e conceituados homens de sua época e em suas posições eclesiomagistrais que acima de todos os conceitos sócio-politico-religioso havia algo de que eles ainda não haviam compreendido direito.

Algo que para eles, já era uma questão resolvida, não havia mais necessidade de questionamentos ou qualquer outra coisa que viesse a mudar suas concepções, afinal de contas todas as suas tradições e certezas apontavam para o mesmo lugar e objetivo, “nossa religiosidade é suficiente!”.

Esse garotinho cresceu, e com ele a graça e o conhecimento em seu interior foram sendo aperfeiçoados. Certo dia ele decide colocar em ação tudo aquilo que estava proposto para ele, tudo aquilo que com certeza iria mudar os rumos da história vindoura e causaria um impacto sem precedentes na humanidade.

Para isso, escolheu para si doze homens, a esses em poucas palavras falou tudo aquilo que os mesmos esperavam ouvir por toda vida, algo que para eles era em certo ponto até conhecido, mas não como aquele (já homem) havia lhes apresentado, não com aquela convicção, não com aquela alegria, não com aquela esperança eterna.

É apresentado ali o Evangelho. Não escrito em folhas de papiro, mas vivido por aquele que nasceu para isso. Esse evangelho que foi apresentado a doze homens como o poder de Deus, foi apresentado também a todos àqueles que se achegavam para conhecê-lo, no principio vinham por curiosidade, com o passar do tempo tornou-se por necessidade.

Simples e objetivas eram as palavras desse evangelho, porém para um grupo de “religiosos” era algo inadmissível. Algo que precisava ser contido, algo que vinha contra todas as suas tradições, algo que expunha a fraqueza, a incapacidade, a arrogância, a malicia, o engano, enfim expunha o pecado de todos eles. O pecado de todos, inclusive o pecado daqueles que se achavam tão “santos” perfeitos e sem erros.

Mas esse evangelho não só expunha o pecado para ficar somente exposto, ele era a cura para toda e qualquer ferida que esse pecado causava no homem, aliás, a única cura. Feridas essas que jamais seriam saradas de maneira natural, pois eram feridas eternas.
 
Mas um homem, um justo, resolveu viver e mostrar-se como exemplo de que existia um que era o caminho, a verdade e a salvação, e era de maneira definitiva. Porém para isso se fazia necessário haver uma restauração, restauração de algo que havia sido rompido, algo que fazia dos homens criação peculiar do criador e foi rompido pela desobediência de seu criação.
 
E o evangelho que o Homem da Galiléia nos apresentou foi como chegar até o reconhecimento de nossa incapacidade de chegarmos até nosso Criador e nos arrependermos de nossos erros, e Ele, o Salvador, veio para nos mostrar como o Criador manifestaria sua graça para resgatar sua criação de uma condenação eterna.

Esse era o objetivo de Evangelho, o verdadeiro evangelho.
 
E ai você me pergunta: como assim era? Não é mais?
 
Sim! ainda é esse sim.
 
Redenção, Reconciliação, Restauração, Salvação.
 
Esses são os verdadeiros objetivos de tudo que Cristo ensinou, viveu e nos deixou para que crêssemos. Porém vivemos tempo em que o "velho evangelho" foi manipulado por um evangelho moderno.
 
Um evangelho que tirou de Deus e de Cristo sua centralidade, e colocou no homem e em suas ancias, vontades, carências, dores, necessidades egoístas e frustrações pessoais o centro de sua mensagem.
 
Vivemos tempos em que a mensagem do evangelho foi colocada a venda, basta tão somente dar uma "oferta", acreditar em amuletos, práticar coisas estranhas e sessões de descarrego e  adquirir muitos outros apetrechos e esse evangelho moderno entrará em ação e como num passe de mágica, PLIN! e "todos os seus desejos serão realizados!"

Esse não foi o evangelho que Cristo deixou, e sim o evangelho que os ambiciosos e manipuladores criaram.
 
O verdadeiro evangelho de Cristo é um chamado a auto negação e não a uma auto satisfação.
 
Se você assim como eu, não se vendeu, ou pagou, para seguir ou receber esse falso e corrupto evangelho que tem se espalhado como uma praga nas igrejas dessa nação, não fique calado apenas assistindo esses malditos aproveitadores, manipuladores e escarnecedores do verdadeiro evangelho enganarem a tantos.
 
Fale! Não se cale! Não seja mais um enganador!
 
Lembra daquele garotinho galileu? Que virou homem? Ele viveu! morreu! e ressuscitou! Para nos provar que o seu evangelho, o verdadeiro evangelho, é eficaz em todo o seu propósito! E o seu propósito é redenção.

Deus abençoe a todos!
Creio e Penso! E isso é o que faz crescer.

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