quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O Evangelho de Cristo - a maior das mensagens -

 
 
A glória do Evangelho é que ele é primariamente o anúncio do que Deus faz e do que fez, na Pessoa de Jesus Cristo. Essa era a essência do Evangelho de Paulo. Foi esse o Evangelho pregado por todos os apóstolos. Pregavam que Jesus era o Cristo. Faziam uma publicação, uma proclamação. Primeiramente, convocavam o povo para ouvir o que eles denominavam «boas novas». Não esboçavam logo de início um programa de vida e conduta.

Pregavam não um programa e, sim, uma Pessoa. Diziam que Jesus de Nazaré era o Filho de Deus vindo do Céu à terra. Diziam que Ele manifestou e demonstrou Sua divindade sem igual, vivendo uma vida perfeita, imaculada, isenta de pecado, vida de completa obediência a Deus, e também pela realização de milagres. Sua morte na cruz não foi mera-mente o fim de Sua vida, mas o resultado de Sua rejeição por parte dos Seus concidadãos, tendo significação mais profunda e eterna. . .

«Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo» e «àquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus» (2 Coríntios 5.19,21). Mas isso não foi tudo. Ele ressuscitara do túmulo, havia-se manifestado a certas testemunhas escolhidas, e depois ascendera ao Céu. Do Céu enviara o dom do Espírito Santo à igreja primitiva e lhe comunicara nova vida e poder.
 
A vida dos primeiros cristãos se transformara inteiramente, e eles passaram então a possuir vida de verdade. Essa era a mensagem. Toda a sua ênfase era dada ao que Deus tinha feito. O seu conteúdo era o modo da salvação designado por Deus para tornar justos os homens. Ao homem cabe simplesmente aceitá-la em submissão. Eis aí uma espécie de mensagem da qual se pode ter orgulho. Eis aí algo que capacitava o mensageiro a enfrentar os estóicos e os epicureus em Atenas sem ficar vermelho de vergonha e sem precisar pedir desculpas; eis aí a mensagem que fez as mais elevadas e grandiosas filosofias do mundo parecerem nada mais que o balbuciar e gaguejar dos bebês.
 
 A condição do homem e do poder de Deus. p82.3
 
 
 
Palavras como as desse texto me fazem parar, e pensar. Analisando a mensagem que temos visto ser pregada nos púlpitos, nas praças, nas reuniões e principalmente na TV, me vem a pergunta: Tem sido essa a mensagem pregada em sua grande maioria nesses locais? Eu não tenho visto ser! Talvez seja por culpa de minha centralidade no que concerne a mensagem bíblica de Salvação e não de auto-satisfação. Talvez meu zelo pela verdade custe o que custar me faça questionar certas mensagens e certos mensageiros. Talvez seja culpa dessa complexidade existencial que temos vivido nesse século XXI que tem nos tornado mais "dúvidosos" quanto a coisas simples, e temos dado mais valor a coisas complexas, daquelas que precisam de muito sacrifício e cega submissão eclesiástica.

Ver e ouvir o puro e simples evangelho de Cristo como os apóstolos e Paulo pregaram tem sido cada dia mais dificil de encontrar. Vemos sim, pessoas que se Auto-apostolaram, pessoas que escravisam outras pessoas, pregando mensagens baratas e de cunho completamente interesseiro e egoista, mensagens de um falso evangelho que está muito mais preocupado em dar ao homem aquilo que perece do que aquilo que é eterno.

A Mensagem é simples, o propósito é eterno! Sem máscaras, sem sacrifícios de tolo, sem submissão a tradições e ritos meramente humanos. Cristo nos ensinou de maneira simples, como é simples a mensagem do Evangelho. Quem Crê entenda!

E enquanto você reflete sobre isso, continuo crendo e pensando, pois isso é o que faz crescer...

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