sábado, 14 de maio de 2011

PLC 122 e o Estado



Um assunto que pelo visto ainda vai dar muito o que falar e discutir é PLC122 que fala sobre a criminalização da homofobia (comportamento de aversão de forma agressiva aos homossexuais) que vem sendo tratato por parte de alguns que tentam validar essa lei, e por outros que tentam do outro lado derrubá-la.


Em todas as midias esse certamente tem sido uns dos assuntos mais falados, e pelo que tenho percebido, principalmente pelos que são contra a aprovação dessa lei, católicos e evangélicos de maneira mutua vem manifestando suas opiniões contrárias e de repúdio a aprovação dessa MP que segundo seus idealizadores irá acabar com a discriminação e com a violência contra os homossexuais.


Sou da opnião de que independente de ser ou não ser homossexual, ninguém tem o direito de bater ou sofrer agressões de qualquer natureza ou pseudo motivo para tais atos reprováveis em todos os sentidos, todavia é evidente que a classe dos homossexuais LGBT vem através dessa MP tentar serem vistos e tratados como a classe a parte de todo o resto da sociedade, visto que suas práticas sendo motivadas por suas "orientações" sexuais, claramente vem de encontro a natureza do ser humano como nasceu e que com isso muitos se sentem precionados a aceitar tais comportamentos, e com isso geram esse sentimento de rejeição.


Todavia, o estado que há meu entender está muito mais interessado (e dificilmente seria diferente) em defender os interesses do estado, me parece que mesmo sendo momentaneamente barrada a aprovação dessa PLC122 provavelmente será aprovada e sancionada pelos dirigentes dessa nação, já que a união civil entre homossexuais assim o foi. Já que o estado trabalha para defender seus interesses e visto que esses interesses são mais aguçados quando envolve a possibilidade de ganhar notóriedade e reconhecimento popular, pelo menos de boa parte dela, como nesse caso, vejo essa uma oportunidade dos legisladores e autoridades de darem aos interessados aquilo que eles querem, pouco se importando com principios e pensamentos relacionados a divindade.


Caro leitor, sou de opinião contrária a essa criminalização aos que não aceitam ou não concordam com a homossexualidade, e ao que tenho percebido muitos irão usar de tal MP PLC122 uma porta para diversas outras práticas reprováveis não só as Escrituras Sagradas mas também aos principios de moral que é necessário para vermos e termos um país que preza pela ordem e descencia. Respeitar sim, aceitar jamais! Fiquemos atentos para que não venhamos a ser manipulados por qualquer tipo de meio de comunicação sobre esse assunto, já que grandes redes de TV demonstram descaradamente sua aprovação e até imposição há uma aceitação de forma irrevogável de tais comportamentos como se os mesmos fossem naturais do ser humano. Mesmo que o estado seda a pressão de alguns, como verdadeiros critãos, jamais devemos aceitar a mentira e rejeitar a verdade. Cristo!


E enquanto você reflete sobre isso, continuo crendo e pensando, pois isso é o que faz crescer...

Todos os Pecados dos Santos



"Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8:28)


Todas as aflições, tentações, deserções, opressões, oposições e todas as perseguições que acontecem a um homem santo, trabalham para o seu bem.


Cada cruz, derrota e enfermidade que acontece ao santo, trabalham para o seu bem.


Cada artificio, armadilha, engano, abismo, estratagema e investida de satanás contra o santo, trabalham para o seu bem.


Tudo coopera para torná-lo... mais humilde, santo, celestial, espiritual, fiel, frutifero e mais atento.


Cada prosperidade e adversidade; cada tempestade e calmaria; cada amargo e doce; cada cruz e consolo, trabalham para o bem do santo.


Quando Deus usa de misericórdia, isto trabalha para o seu bem. Quando Deus retira sua misericórdia, isto trabalha para o seu bem.


Certamente, apesar de todas as quedas e de todos os pecados dos santos, tais coisas trabalham para o seu bem. Ah... o cuidadoo, o temor, a vigilância, a ternura, o zelo, que Deus levanta nas almas dos seus santos em suas muitas quedas! Ah! O ódio, a indignação, a aversão, que Deus levanta nos corações dos seus filhos contra o pecado, em suas muitas quedas!


Ah, que o amor a Cristo, que agradecimento por Cristo, que admiração a Cristo, que tanta aproximação a Cristo, que tanta exaltação a Cristo, que tanto arrebatamento da graça de Cristo, são os santos levados, por suas mesmas quedas!


É a glória da santidade de Deus, que Ele pode transformar as enfermidades em remédios santos! Ele pode transformar os venenos da alma em gentileza celestiais! Ele pode prevenir o pecado pelo pecado, e sanar as quedas pelas quedas!


Ah, Cristão! Ainda que os amigos e as relações e desaprovem, ainda que os inimigos tramem e conspirem contra você, ainda que as necessidades, como homens armados, rompam com você, ainda que os homens urrem de raiva, e os demônios rujam contra você, ainda que a enfermidade devasta a sua família, ainda que a morte se aproxime a cada dia, contudo não há razão para que você tema nem desanime, porque todas essas coisas trabalham para o seu bem! Certamente, há uma coisa maravilhosa de alegria e de regozijo em todas as aflições e tribulações que vierem contra você, consideranto que todas trabalham para o seu bem.


Ó cristão! Tenho medo, eu tenho medo que vocês não corram muitas vezes como devem ao seio desta promessa, nem extraiam essa benignidade e consolo dela. Abrigem essa promessa, e atentem para as suas múltiplas aplicações: Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito (Romanos 8:38). Passem mais tempo com este versículo, porque a condição do povo de Deus convoca as mais fortes afetuosidades, os consolos mais doces e mais seletos.





Thomas Brooks

Fonte: Monergismo

terça-feira, 3 de maio de 2011

Obstáculos para vir a Cristo



“Ninguém pode vir a mim” (João 6:44).
 
O homem natural é incapaz de "vir a Cristo". Citemos João 6:44, " Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer." A razão pela qual "duro é esse discurso", até mesmo para milhares que professam ser cristãos, é que eles fracassam completamente em compreender o terrível estrago que a queda provocou; e, o que é pior, eles mesmos não se dão contam da "chaga" que existe nos seus próprios corações (1 Rs. 8:38). Certamente se o Espírito já os tivesse despertado do sono da morte espiritual, e lhes dado ver alguma coisa do pavoroso estado em que estão por natureza, e feito sentir que suas "mentes carnais" são “inimizade contra Deus” (Rm. 8:7), então eles não mais discordariam dessa solene palavra de Cristo. Mas aquele que está espiritualmente morto não pode ver nem sentir espiritualmente.

Onde reside a total incapacidade do homem natural? Ela não está na falta das faculdades necessárias. Isso tem de ser bastante enfatizado, do contrário o homem caído deixaria de ser uma criatura responsável. Mesmo que os efeitos da queda tenham sido terríveis, eles não privaram o homem de nenhuma das faculdades que Deus originalmente lhe concedeu. É verdade que o pecado tirou do homem a capacidade de utilizar essas faculdades corretamente, ou seja, empregá-las para a glória do Criador. Entretanto, o homem caído possui ainda a mesma natureza, corpo, alma e espírito, que tinha antes da Queda. Nenhuma parte do ser do homem foi aniquilada, ainda que cada uma tenha sido contaminada e corrompida pelo pecado. De fato, o homem morreu espiritualmente, mas a morte não é a extinção do ser (aniquilação) — morte espiritual é a alienação de Deus (Ef. 4:18). Aquele que é espiritualmente morto está bem vivo e ativo no serviço de Satanás.

A incapacidade do homem caído (não regenerado) de vir a Cristo não reside em nenhum defeito físico ou mental. Ele tem o mesmo pé para levá-lo tanto a um local onde o Evangelho é pregado, como para caminhar até um bar. Ele possui os mesmos olhos que podem lhe servir para ler tanto as Escrituras Sagradas como os jornais. Ele tem os mesmos lábios e voz para clamar a Deus os quais usa agora em conversas fiadas e em canções ridículas. Assim, também, possui as mesmas faculdades mentais para ponderar sobre as coisas de Deus e sobre a eternidade, as quais ele utiliza tão diligentemente nos seus negócios. É por causa disso que o homem é "indesculpável". É o mau uso das faculdades que o Criador lhe concedeu que aumenta a sua culpa. Que cada servo de Deus veja que essas coisas pesam constantemente sobre os seus ouvintes não convertidos.


1) A incapacidade do homem está na sua natureza corrompida.

Nós temos de ir bem mais a fundo se quisermos encontrar a fonte da incapacidade do homem. Devido à queda de Adão, e por causa do nosso próprio pecado, a nossa natureza se tornou tão corrompida e depravada que é impossível para qualquer homem "vir a Cristo", amá-lO e serví-lO, estimá-lO mais que tudo neste mundo e submeter-se a Ele, até que o Espírito de Deus o regenere e implante nele uma nova natureza. A fonte amarga não pode jorrar água doce, nem a árvore má produzir bons frutos. Deixe-me tentar explicar isso melhor através de uma ilustração. É da natureza de um abutre alimentar-se de carniça; no entanto, ele tem os mesmos órgãos e membros que lhe permitiriam comer grãos, como fazem as galinhas, mas ele não possui nem a disposição nem o apetite para tal alimento. É da natureza da porca o chafurdar na lama; e apesar dela possuir pernas como a ovelha para levá-la à campina, lhe falta entretanto o desejo por pastos verdejantes. Assim acontece com o homem não-regenerado. Ele tem as mesmas faculdades físicas e mentais que o homem regenerado possui para empregar no serviço e nas coisas de Deus, mas não tem amor por elas.

"Adão... gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem" (Gn. 5:3). Que terrível contraste há aqui com o que lemos dois versículos antes: "... Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez". No intervalo entre esses dois versos, o homem caiu, e um pai caído pode gerar somente um filho caído, transmitindo-lhe a sua própria depravação. "Quem da imundícia poderá tirar coisa pura? (Jó 14:4). Por isso nós encontramos o salmista de Israel declarando, "Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe" (Sl. 51:5). No entanto, apesar de por natureza Davi ser um monte de iniquidade e pecado (como também somos nós), mas tarde a graça fez dele o homem segundo o coração de Deus. Desde que idade essa corrupção da natureza aparece nas crianças? "Até a criança se dá a conhecer pelas suas obras" (Pv. 20:11). A corrupção do seu coração logo se manifesta: orgulho, vontade própria, vaidade, mentira, aversão ao que é bom, são frutos amargos que cedo brotam no novo, mas corrupto, ramo.


2) A incapacidade do homem está na completa escuridão em que se encontra o seu intelecto. 
 
Essa importante faculdade da alma foi destituída da sua glória original, e coberta de confusão. Tanto a mente como a consciência estão corrompidas: "Não há quem entenda"(Rm. 3:11). O apóstolo solenemente lembra os santos, "Pois outrora éreis trevas" (Ef. 5:8), não somente estavam "em trevas", mas eram as própria "trevas". O pecado fechou as janelas da alma e a escuridão se estende por todo o lugar: ela é a região das trevas e da sombra da morte, onde a luz é como a escuridão. Lá reina o príncipe das trevas, onde não se pratica nada além das obras das trevas. Nós nascemos espiritualmente cegos, e não podemos ter essa visão restaurada sem um milagre da graça. Esse é o seu caso quem quer que você seja, se ainda não nasceu de novo" (Thomas Boston, 1680). "São filhos sábios para o mal, e não sabem fazer o bem" (Jr. 4:22).

"O pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar"(Rm. 8:7). Existe no homem não regenerado uma oposição e aversão pelas coisas espirituais. Deus revelou a Sua vontade aos pecadores no tocante ao caminho da salvação, contudo eles não trilharão esse caminho. Eles sabem que somente Cristo é capaz de salvá-los, no entanto eles recusam se separar das coisas que obstruem o seu caminho até a Ele. Eles ouvem que é o pecado que mata a alma, no entanto o afagam em seu peito. Eles não dão ouvidos às ameaças de Deus. Os homens acreditam que o fogo há de consumir-lhes, e estão em grande tormento para evitá-lo; contudo, mostram com suas ações que consideram as chamas eternas como se fossem um mero espantalho. O mandamento divino é "santo, justo e bom", mas o homem o odeia, e só o observa enquanto a sua respeitabilidade é promovida entre os homens.


3) A incapacidade do homem está na corrupção dos seus sentimentos.

“O homem, no estado em que se encontra, antes de receber a graça de Deus, ama tudo e qualquer coisa que não seja espiritual. Se você quiser uma prova disso, olhe ao seu redor. Não há necessidade de nenhum monumento à depravação dos sentimentos humanos. Olhe por toda parte. Não há uma rua, uma casa, e não somente isso, nenhum coração, que não possua uma triste evidência dessa terrível verdade. Por que no Dia do Senhor o homem não é encontrado congregando-se na casa de Deus? Por que não nos achamos mais freqüentemente lendo nossas Bíblias? O que acontece para a oração ser um dever quase que totalmente negligenciado? Por que Jesus Cristo é tão pouco amado? Por que até mesmo os seus seguidores professos são tão frios em seus sentimentos para com Ele? De onde procedem essas coisas? Seguramente, caros irmãos, nós não podemos creditá-las a outra fonte que não a corrupção e a perversão dos sentimentos. Nós amamos o que deveríamos odiar, e odiamos o que deveríamos amar. Não é outra coisa senão a natureza humana caída que nos faz amar esta vida mais do que a vida por vir. É um efeito da Queda o fato do homem amar o pecado mais que a justiça, e os caminhos do mundo mais que os caminhos de Deus”. (Sermão de C.H. Spurgeon em Jo. 6:44).

Os sentimentos do homem não regenerado são totalmente depravados e desordenados. "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto" (Jr. 17:9). O Senhor Jesus afirmou solenemente que os sentimentos do homem caído (não regenerado) são a fonte de toda abominação: "Porque de dentro do coração do homem, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, a malícia, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura" (Mc. 7:21,22). Os sentimentos do homem natural estão miseravelmente deformados, ele é um monstro espiritual. O seu coração se encontra onde deveriam estar os seus pés, seguro ao chão; seus calcanhares estão levantados contra os Céus, para onde deveria estar posto o seu coração (At. 9:5). Sua face está voltada para o inferno; por isso Deus o chama para converter-se. Ele se alegra com o que deveria entristecê-lo, e se entristece com o que deveria alegrá-lo; se gloria com a vergonha, e se envergonha da sua glória; abomina o que deveria desejar, e deseja o que deveria abominar (Pv. 2:13-15) (extraído do Boston’s Fourfold State).


4) Sua incapacidade está na total perversão da sua vontade.

"O homem pode ser salvo se ele quiser", diz o arminiano. Nós lhe respondemos, "Meu caro senhor, nós todos cremos nisso; mas essa é que é a dificuldade — se ele quiser." Nós afirmamos que nenhum homem deseja vir a Cristo por sua própria vontade; não, não somos nós que o dizemos, mas Cristo mesmo declara: "Contudo não quereis vir a mim para terdes vida" (Jo. 5:40); e enquanto esse "não quereis vir" estiver registrado nas Escrituras nós não podemos ser levados a crer em nenhuma doutrina do livre arbítrio. "É estranho como as pessoas, quando falam sobre livre arbítrio, falam de coisas das quais nada compreendem. Um diz "Ora, eu creio que o homem pode ser salvo se ele quiser". Mas essa não é toda a questão. O problema é: é o homem naturalmente disposto a se submeter aos termos do Evangelho de Cristo? Afirmamos, com autoridade bíblica, que a vontade humana é tão desesperadamente dada ao engano, tão depravada, e tão inclinada para tudo que é mau, e tão avessa a tudo aquilo que é bom, que sem a poderosa, sobrenatural e irresistível influência do Espírito Santo, nenhum homem nunca será constrangido a buscar a Cristo." (C.H. Spurgeon).

"Há uma corda de três pontas contra o céu e a santidade, que não é fácil de ser rompida; um homem cego, uma vontade pervertida, e um sentimento desordenado. A mente, inchada pela vaidade, diz que o homem não deve se humilhar; a vontade, inimiga da vontade de Deus, diz: ele não quer; as emoções corrompidas levantando-se contra o Senhor, em defesa da vontade corrompida diz: ele não irá. Assim a pobre criatura permanece irredutível contra Deus, até o dia do Seu poder, quando é feito nova criatura" (Thomas Boston).

Pode ser que alguns leitores sejam inclinados a dizer: "ensinamentos como estes desencorajam pecadores e os levam ao desespero". Nossa resposta é: Primeiro, eles estão de acordo com a Palavra de Deus! Segundo, esperamos que Ele se agrade em usar essas verdades para levar alguns a desesperarem-se de qualquer ajuda que possam encontrar neles mesmos. Terceiro, esse ensino manifesta a absoluta necessidade da obra do Espírito Santo nessas criaturas depravadas e espiritualmente impotentes, se algum dia vierem salvificamente a Cristo. Então, até que isso seja claramente entendido, o Seu auxílio nunca será realmente buscado.
 
 
Por: Arthur W. Pink
Fonte: Monergismo

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Homofobia: Um esclarecimento necessário


 
A palavra homofobia está na moda. No mundo inteiro discute-se a questão do homossexualismo. Em alguns países já se aprovou a lei do casamento gay. Aqui no Brasil, tramita no congresso um projeto de lei (PL 122/2006), que visa a criminalização daqueles que se posicionarem contra a prática homossexual. O assunto que estava adormecido, em virtude de firme posição evangélica contra o referido projeto de lei, mormente na efervescência da campanha política de 2010, ganhou novo fôlego com a nova proposta da senadora Marta Suplicy (PT-SP), que pleiteia a reclusão de cinco anos, em regime fechado, para quem se posicionar publicamente contra o homossexualismo. Diante desse fato, quero propor algumas reflexões:

Em primeiro lugar, esse projeto de lei fere o mais sagrado dos direitos, que é a liberdade de consciência. Que os homossexuais têm direito garantido por lei de adotarem para si o estilo de vida que quiserem e fazer suas escolhas sexuais, ninguém questiona. O que não é cabível é nos obrigar, por força de lei, concordar com essa prática. Se os homossexuais têm liberdade de fazer suas escolhas, os heterossexuais têm o sagrado direito de pensar diferente, de serem diferentes e de expressarem livremente o seu posicionamento.

Em segundo lugar, esse projeto de lei cria uma classe privilegiada distinta das demais. O respeito ao foro íntimo e à liberdade de consciência é a base de uma sociedade justa enquanto a liberdade de expressão é a base da democracia. Não podemos amordaçar um povo sem produzir um regime totalitário, truculento e opressor. Não podemos impor um comportamento goela abaixo de uma nação nem ameaçar com os rigores da lei aqueles que pensam diferente. Nesse país se fala mal dos políticos, dos empresários, dos trabalhadores, dos religiosos, dos homens e das mulheres e só se criminaliza aqueles que discordam da prática homossexual? Onde está a igualdade de direitos? Onde está o sagrado direito da liberdade de consciência? Onde o preceito da justiça?

Em terceiro lugar, esse projeto de lei degrada os valores morais que devem reger a sociedade. O que estamos assistindo é uma inversão de valores. A questão vigente não é a tolerância ao homossexualismo, mas uma promoção dessa prática. Querem nos convencer de que a prática homossexual deve ser ensinada e adotada como uma opção sexual legítima e moralmente aceitável. Os meios de comunicação, influenciados pelos formadores de opinião dessa vertente, induzem as crianças e adolescentes a se renderem a esse estilo de vida, que diga de passagem, está na contramão dos castiços valores morais, que sempre regeram a família e a sociedade. O homossexualismo não é apenas uma prática condenada pelos preceitos de Deus, mas, também, é o fundo do poço da degradação moral de um povo (Rm 1.18-32).

Em quarto lugar, esse projeto de lei avilta os valores morais que devem reger a família. Deus criou o homem e a mulher (Gn 1.27). Ninguém nasce homossexual. Essa é uma prática aprendida que decorre de uma educação distorcida, de um abuso sofrido ou de uma escolha errada. Assim como ninguém nasce adúltero, de igual forma, ninguém nasce homossexual. Essa é uma escolha deliberada, que se transforma num hábito arraigado e num vício avassalador. Deus instituiu o casamento como uma união legal, legítima e santa entre um homem e uma mulher (Gn 2.24). A relação homossexual é vista na Palavra de Deus como abominação para o Senhor (Lv 18.22). A união homossexual é vista como um erro, uma torpeza, uma paixão infame, algo contrário à natureza (Rm 1.24-28). A Palavra de Deus diz que os homossexuais não herdarão o reino de Deus, a não ser que se arrependam dessa prática (1Co 6.9,10). Porém, aqueles que se convertem a Cristo e são santificados pelo Espírito Santo recebem uma nova mente, uma nova vida e o completo perdão divino (1Co 6.11).
 
Por: Rev. Hernandes Dias Lopes
 
Eu vi no blog dos Eleitos 

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Pentecostal? Não, Obrigado!



Que me perdoem os mais “espirituais”, mas uma coisa tem me aborrecido profundamente com relação aos cristãos ultimamente, principalmente os “DO FOGO!” Sei que a doutrina dos pentecostais é baseada em entendimentos meio que “divergentes” de uma doutrina bíblica ortodoxa, sei que a busca por conhecimento e um entendimento sadio das Escrituras Sagradas por grande parte dos pentecostais não é algo tão zelado por essa “vertente” cristã, sei que muitos preferem buscar uma “espiritualidade modelo” a um comprometimento com um estudo minucioso e aprofundado das Escrituras, sei que grande parte dessa “vertente” de cristãos estão sempre mais preocupados com sua aceitação em seu próprio meio, a serem fieis e praticantes de uma teologia biblicista e sem manifestações exacerbadas nomeadas de “espirituais”.

Não é um incomodo com as pessoas em si que seguem essa “vertente”, visto que por mais de 18 anos fiz parte dela, mas é um incomodo (e grande) com a exagerada forma de pregação de um evangelho que mais parece um “manual de escravidão espiritual” do que uma palavra de libertação deixada e ensinada por meio de Cristo. Uma mensagem que é apresentada nos púlpitos, nas reuniões, nos encontros, onde quer que seja exposta, cheia de persuasão e exigências um tanto que inumanas, visto que tem uma apelação a um sacrifício quase que existencial do ser, quase algo do tipo “auto penitência”.

É revoltante e ao mesmo tempo triste, ver que a mensagem do Evangelho vem sendo “assassinada” por uma teologia miserável em amor fraternal, e despida de conhecimento bíblico e mover do Espírito de Deus, mas que se vê como a “Chave Mestre” do entendimento e da compreensão de toda a revelação de Deus nas Escrituras.

Pessoas que são mestres aos seus próprios olhos devastam as igrejas e os grupos de cristãos com uma mensagem que pôe Deus como objeto e o homem como seu manipulador. Enchem nossos ouvidos dos mais ávidos absurdos em nome de uma falsa e hipócrita religiosidade que chamam de “santidade” ou “espiritualidade”.

Contudo creio que ainda existem muitos que não se renderam ou se venderam a essa mensagem “porca” (perdoem o termo) que tem sido jogada ao ventilador e se espalhado impregnando a consciência, já confusa, de muitos cristãos, ignorando completamente textos bíblicos como “Hb 10:10. Na qual vontade temos sido santificados pela oblação (sacrifício) do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez.” e assim querem a qualquer preço e qualquer custo, serem vistos como merecedores e donos de uma santidade ao meu ver mais escrava do que santa, conseguida de forma enganosa por meio de méritos próprios e assim rejeitando a verdadeira obra de santificação que acontece por meio de Cristo. “Hb 10:14. Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados.”

Perdoem-me por algumas de minhas palavras, mas ferve dentro do meu peito um sentimento de revolta e indignação por ver que muitos desses “fariseus” vêm fazendo cada vez mais os que foram livres pela obra de Cristo em novos escravos de sua religião hipócrita, transformando a mensagem que Salva da condenação eterna em uma mensagem que escraviza a vida dos que a seguem. Esse não é o Evangelho! Essa não foi à mensagem que Cristo pregou! Essa não é a maneira que os apóstolos de Jesus e seus sucessores deixaram de ensino e caminho a ser seguido! Esse não é o Evangelho de Cristo; Sabe por quê? “Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” Mt 11:30
 
É uma pena que ser pentecostal em nosso mundo contemporaneo é muito mais um sinônimo de "escravidão religiosa" a uma verdadeira Liberdade em Cristo! Pentecostal, eu? Não, Obrigado!
 
E enquanto você reflete sobre isso, me perdoe pela franqueza, mas continuo crendo e pensando pois isso é o que faz crescer...